Introdução: O tratamento cirúrgico em pacientes de reconstrução da mama após mastectomia é pautado em técnicas como o retalho do músculo reto abdominal transverso (TRAM) e suas variantes, unipediculado, bipediculado, livre e livre baseado em uma perfurante (DIEP) que sacrificam apenas pequena parte de tecido do abdômen inferior e diminuem potencialmente a morbidade da parede abdominal. O objetivo desse trabalho é compreender as complicações da reconstrução mamária por meio do TRAM. Métodos: Trata-se de revisão sistemática da literatura que visa compreender o TRAM. Os estudos foram selecionados na base de dado PUBMED, Scielo e Web of Science. Os descritores utilizados identificados por meio do Medical Subject Headings foram: “Transverse Rectus Abdominis flap” e “Breast reconstruction”. Obteve-se 71 artigos, com apenas 6 selecionados, tendo em vista os critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra em inglês e português nos últimos cinco anos, e que apresentaram metodologia de acordo com o objetivo do trabalho. No que tange aos critérios de exclusão: estudos realizados em animais, que pertençam à categoria de metanálise e revisão sistemática, e duplicados. Resultados: Os estudos revisados enfocaram na reconstrução mamária autóloga, cujo leito doador mais comum é o abdômen. Todos abordavam retalhos abdominais, como TRAM, DIEP, da artéria epigástrica inferior superficial (SIEA) e do latíssimo do dorso (LD). O TRAM foi abordado em 100% (n=6) dos artigos, e em 83,3% deles (n=5) analisou-se as complicações mamárias e abdominais, a necessidade de cirurgia secundária e a satisfação da paciente. Quanto às complicações pós-cirúrgicas, 33,3% (n=2) deles abordaram as abdominais, como hematoma, deiscência, infecção, necrose, seroma, hérnia e cicatriz hipertrófica. Demonstraram que o TRAM obteve menores taxas de complicações do leito doador (15,2%), em comparação com DIEP (27,9%) e SIEA (53,2%). Em 33,3% (n=2) dos artigos abordaram complicações mamárias, bem como sua classificação em precoce (perfusão inadequada, necrose ou cicatrização tardia) ou tardias (alterações do parênquima) e afirmaram ainda que os TRAM apresentaram os menores índices dessas complicações (19,6%). Conclusão: A reconstrução de mama pós mastectomia beneficia-se com a utilização de TRAM. A técnica é mais segura e visa evitar complicações pós-cirúrgicas abdominais, mamárias (precoces e tardias) e do leito doador, sendo essas mais recorrentes quando há utilização dos outros retalhos abordados.
Comissão Organizadora
I Congresso Interligas de Ciência e Saúde
Laryssa Cristina Terra Sousa
Jardel de Almeida Monteiro
ABLAM Nacional
Geovanna Ribeiro Athie
Isabella Polyanna Silva e Souza
Ludmila Raynner Carvalho Alves
Juan Felipe Galvão da Silva
Álvaro Alves de Sá Júnior
Marcus Vinícius Santos do Nascimento
Ana Elisa Pereira Braga
Henrique Galvão da Silva
Mayane Oliveira Assis
Helena Cardoso Bernardes
Isabela Geres Batista Ramos
Marco Antônio da Silva Júnior
Maria
Sthefani Ferreira Bonfim da Silva
Beatriz Pereira Vilela
Camila Ferreira Silva
Flávia Ferreira Costa
Izabella Bernardes Araujo
Luisa Miranda Zafalão
Mariana Rodrigues Ferreira
Gustavo Albertini de Souza
Mathias Rezende Macedo
Antônio Carlos Ferreira Tonhá
Izadora Rodrigues da Cunha
Kátia Lorena Alves de Queiroz
Lysandra de Queiroz Cunha Barradas
Raissa Brunis Fiori Salvador
FÁBIO MORATO DE OLIVEIRA
Aline Alves Moura
Larissa Jacob Rakowski
Pedro Augusto Barbosa Silva
Julia Mathias Mendonça Meirelles
Larissa Alves Peixoto
Bárbara Cortez Martinez
Cintia Morais Vieira
Felipe de Andrade Bandeira
Júlia
Nathalia Bandeira de Almeida
Vinicius Rodrigues de Andrade
Enzo Lustosa Campos
EDLAINE FARIA DE MOURA VILLELA
Guilherme Sastre de Souza
Sarah Amancio Valvassoura
Andressa Oliveira Gomes
Iwry Alves Salgado
José França Rezende Neto
Luis Henrique da Silva Lima
Felipe Coutinho Rodrigues
Ingrid Ferreira Santos
Irena Kuzmiecz Costa
Laryssa Cristina Terra Sousa
Marcela Costa de Almeida Silva
Pamela Luquetti Paiva
Renata Vitorino Borges
Thalía Rissa Silva
Mariana de Moura Lopes
Vitória Moraes de Campos Belo
Comissão Científica
Monique Costa Dias
Isabela Morais Borges
Ana Elisa Pereira Braga