RECONSTRUÇAO MAMÁRIA POR MEIO DO RETALHO TRANSVERSO DO MUSCULO RETO ABDOMINAL

  • Autor
  • João Victor Alves Xavier
  • Co-autores
  • Giovanna Pereira Bertholucci , Guilherme Pazinato Ritter , Marília Teixeira de Moraes , Pedro Freire Guerra Boldrin , Paulo de Paula Piccolo
  • Resumo
  • Introdução: O tratamento cirúrgico em pacientes de reconstrução da mama após mastectomia é pautado em técnicas como o retalho do músculo reto abdominal transverso (TRAM) e suas variantes, unipediculado, bipediculado, livre e livre baseado em uma perfurante (DIEP) que sacrificam apenas pequena parte de tecido do abdômen inferior e diminuem potencialmente a morbidade da parede abdominal. O objetivo desse trabalho é compreender as complicações da reconstrução mamária por meio do TRAM. Métodos: Trata-se de revisão sistemática da literatura que visa compreender o TRAM. Os estudos foram selecionados na base de dado PUBMED, Scielo e Web of Science. Os descritores utilizados identificados por meio do Medical Subject Headings foram: “Transverse Rectus Abdominis flap” e “Breast reconstruction”. Obteve-se 71 artigos, com apenas 6 selecionados, tendo em vista os critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra em inglês e português nos últimos cinco anos, e que apresentaram metodologia de acordo com o objetivo do trabalho. No que tange aos critérios de exclusão: estudos realizados em animais, que pertençam à categoria de metanálise e revisão sistemática, e duplicados. Resultados: Os estudos revisados enfocaram na reconstrução mamária autóloga, cujo leito doador mais comum é o abdômen. Todos abordavam retalhos abdominais, como TRAM, DIEP, da artéria epigástrica inferior superficial (SIEA) e do latíssimo do dorso (LD). O TRAM foi abordado em 100% (n=6) dos artigos, e em 83,3% deles (n=5) analisou-se as complicações mamárias e abdominais, a necessidade de cirurgia secundária e a satisfação da paciente. Quanto às complicações pós-cirúrgicas, 33,3% (n=2) deles abordaram as abdominais, como hematoma, deiscência, infecção, necrose, seroma, hérnia e cicatriz hipertrófica. Demonstraram que o TRAM obteve menores taxas de complicações do leito doador (15,2%), em comparação com DIEP (27,9%) e SIEA (53,2%). Em 33,3% (n=2) dos artigos abordaram complicações mamárias, bem como sua classificação em precoce (perfusão inadequada, necrose ou cicatrização tardia) ou tardias (alterações do parênquima) e afirmaram ainda que os TRAM apresentaram os menores índices dessas complicações (19,6%). Conclusão: A reconstrução de mama pós mastectomia beneficia-se com a utilização de TRAM. A técnica é mais segura e visa evitar complicações pós-cirúrgicas abdominais, mamárias (precoces e tardias) e do leito doador, sendo essas mais recorrentes quando há utilização dos outros retalhos abordados.

  • Palavras-chave
  • mamoplastia, retalho miocutâneo, reto do abdome
  • Área Temática
  • Clínica Médica, Cirúrgica e áreas afins
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