Introdução: O retalho de Limberg é um retalho cutâneo romboide de transposição, usado para reparo de defeitos em várias regiões do corpo, principalmente na face. Seu desenho é realizado criando um defeito em forma de rombo, ou seja, um paralelogramo equilátero, cujo tamanho depende da área onde será aplicada. As complicações, de uma forma geral, são de fácil manejo e tratadas conservadoramente, sem comprometimento dos resultados estéticos e funcionais. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura em que os estudos serão selecionados na base de dado PUBMED, Scielo e Web of Science em que foi grafado no extrator os descritores: “Limberg Rhomboid Flap" e " Pilonidal Sinus Disease". Utilizou-se como critério de inclusão: artigos disponíveis na íntegra na língua inglesa e portuguesa nos últimos cinco anos, e que apresentaram metodologia descrita e de acordo com o objetivo do trabalho. No que tange aos critérios de exclusão: estudos realizados em animais, que pertençam à categoria de metanálise e revisão sistemática, e duplicados. Resultados: A excisão do rombóide e a reconstrução com retalho de Limberg é o método mais vantajoso, em relação a outras técnicas, pois possui uma baixa taxa de recorrência (0,8-6%), além de apresentar aplicabilidade fácil, boa vascularização, melhora na transposição e um sítio cirúrgico mantido afastado do ânus, o que reduz o risco de contaminação. Entretanto, promove uma grande e larga cicatriz, devido à extensão do defeito na pele criado, sendo uma grande desvantagem do uso desse método. Dessa forma, as aplicações dos retalhos de Limberg sofreram alterações ao longo dos anos, principalmente no que tange ao sulco interglúteo, que se tornou lateralizado, a fim de diminuir a taxa de recorrência. Foi demonstrado que a recorrência da doença acometeu 2,7% dos indivíduos que realizaram o método de reconstrução com retalho de Limberg, 5,4% apresentaram dormência temporária na área operada e em 2% foi observado corrimento temporário da ferida 61 dias pós-operatório, em concordância, outro estudo, demonstrou que a taxa de recorrência quando usado o retalho de Limberg foi de 1,5%, enquanto que, usando um método conservador, a taxa subiu para 9,4%. Conclusão: O retalho duplo de Limberg, embora possa causar uma grande e larga cicatriz, é o método mais seguro e benéfico de reparo. Tais vantagens podem ser justificadas pelas baixas taxas de recorrência e complicações quando comparadas às dos métodos conservadores.
Comissão Organizadora
I Congresso Interligas de Ciência e Saúde
Laryssa Cristina Terra Sousa
Jardel de Almeida Monteiro
ABLAM Nacional
Geovanna Ribeiro Athie
Isabella Polyanna Silva e Souza
Ludmila Raynner Carvalho Alves
Juan Felipe Galvão da Silva
Álvaro Alves de Sá Júnior
Marcus Vinícius Santos do Nascimento
Ana Elisa Pereira Braga
Henrique Galvão da Silva
Mayane Oliveira Assis
Helena Cardoso Bernardes
Isabela Geres Batista Ramos
Marco Antônio da Silva Júnior
Maria
Sthefani Ferreira Bonfim da Silva
Beatriz Pereira Vilela
Camila Ferreira Silva
Flávia Ferreira Costa
Izabella Bernardes Araujo
Luisa Miranda Zafalão
Mariana Rodrigues Ferreira
Gustavo Albertini de Souza
Mathias Rezende Macedo
Antônio Carlos Ferreira Tonhá
Izadora Rodrigues da Cunha
Kátia Lorena Alves de Queiroz
Lysandra de Queiroz Cunha Barradas
Raissa Brunis Fiori Salvador
FÁBIO MORATO DE OLIVEIRA
Aline Alves Moura
Larissa Jacob Rakowski
Pedro Augusto Barbosa Silva
Julia Mathias Mendonça Meirelles
Larissa Alves Peixoto
Bárbara Cortez Martinez
Cintia Morais Vieira
Felipe de Andrade Bandeira
Júlia
Nathalia Bandeira de Almeida
Vinicius Rodrigues de Andrade
Enzo Lustosa Campos
EDLAINE FARIA DE MOURA VILLELA
Guilherme Sastre de Souza
Sarah Amancio Valvassoura
Andressa Oliveira Gomes
Iwry Alves Salgado
José França Rezende Neto
Luis Henrique da Silva Lima
Felipe Coutinho Rodrigues
Ingrid Ferreira Santos
Irena Kuzmiecz Costa
Laryssa Cristina Terra Sousa
Marcela Costa de Almeida Silva
Pamela Luquetti Paiva
Renata Vitorino Borges
Thalía Rissa Silva
Mariana de Moura Lopes
Vitória Moraes de Campos Belo
Comissão Científica
Monique Costa Dias
Isabela Morais Borges
Ana Elisa Pereira Braga