Introdução e objetivos: Estudos atuais evidenciam a ocorrência de doenças cardiovasculares (DCV) em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2 (DM2) descompensada por longos períodos. Sendo assim, a busca por agentes antidiabéticos orais que mantenham o nível glicêmico controlado e que, ao mesmo tempo, possam reduzir a manifestação de DCV, é crescente. A “Food and Drug Administration” (FDA) vem exigindo a comprovação de que as drogas antidiabéticas orais ao menos não acarretariam malefícios pela possibilidade de aumento de eventos cardiovasculares em pacientes com DM2. Nesse viés, inúmeros antidiabéticos orais recentes passaram por testes em pacientes com DCV preexistentes ou com risco acentuado de desenvolvê-las na forma crônica e grave. Os inibidores da dipeptidil peptidase 4 (DPP-4) são antidiabéticos recentes que provaram estabilizar os níveis glicêmicos a longo prazo e não foram associados à hipoglicemia ou ganho de peso. No entanto, dúvidas ainda persistem em relação ao seu uso e a sua contribuição na manifestação de DCV em pacientes com DM2. Assim, objetivamos comparar os desfechos cardiovasculares associados à utilização ou não de inibidores de DPP-4 por pacientes portadores de DM2. Métodos: A partir da base de dados “PubMed” foram selecionados artigos, publicados entre 2018 e 2019, que compararam o uso de inibidores de DPP-4 e a ocorrência de DCV em pacientes com DM2. Os descritores utilizados foram: “inibidores de dipeptidil peptidase 4 e diabetes mellitus tipo 2", "inibidores de dipeptidil peptidase 4 e diabetes mellitus e sintomas cardiovasculares”, “inibidores da dipeptidil peptidase 4 e doença cardiovascular”, “inibidores da dipeptidil peptidase 4 e cardíacos”, “inibidores da DPP-4 e diabetes mellitus”. Resultados: A análise das publicações selecionadas sugeriu que os inibidores de DPP-4 não se associam ao agravamento de eventos cardiovasculares, visto que hospitalizações por insuficiência cardíaca e complicações como: Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto do miocárdio e morte cardiovascular foram manifestadas em níveis similares tanto por pacientes com DM2 em uso de inibidores da DPP-4 quanto por aqueles que não utilizavam tal classe de fármacos. Conclusões: A análise das publicações demonstrou que o tratamento com inibidores de DPP-4 não elevou significativamente a sintomatologia cardiovascular em pacientes com DM2, sugerindo que esses medicamentos possam ser seguros em se tratando do aumento do risco de eventos cardiovasculares.
Comissão Organizadora
I Congresso Interligas de Ciência e Saúde
Laryssa Cristina Terra Sousa
Jardel de Almeida Monteiro
ABLAM Nacional
Geovanna Ribeiro Athie
Isabella Polyanna Silva e Souza
Ludmila Raynner Carvalho Alves
Juan Felipe Galvão da Silva
Álvaro Alves de Sá Júnior
Marcus Vinícius Santos do Nascimento
Ana Elisa Pereira Braga
Henrique Galvão da Silva
Mayane Oliveira Assis
Helena Cardoso Bernardes
Isabela Geres Batista Ramos
Marco Antônio da Silva Júnior
Maria
Sthefani Ferreira Bonfim da Silva
Beatriz Pereira Vilela
Camila Ferreira Silva
Flávia Ferreira Costa
Izabella Bernardes Araujo
Luisa Miranda Zafalão
Mariana Rodrigues Ferreira
Gustavo Albertini de Souza
Mathias Rezende Macedo
Antônio Carlos Ferreira Tonhá
Izadora Rodrigues da Cunha
Kátia Lorena Alves de Queiroz
Lysandra de Queiroz Cunha Barradas
Raissa Brunis Fiori Salvador
FÁBIO MORATO DE OLIVEIRA
Aline Alves Moura
Larissa Jacob Rakowski
Pedro Augusto Barbosa Silva
Julia Mathias Mendonça Meirelles
Larissa Alves Peixoto
Bárbara Cortez Martinez
Cintia Morais Vieira
Felipe de Andrade Bandeira
Júlia
Nathalia Bandeira de Almeida
Vinicius Rodrigues de Andrade
Enzo Lustosa Campos
EDLAINE FARIA DE MOURA VILLELA
Guilherme Sastre de Souza
Sarah Amancio Valvassoura
Andressa Oliveira Gomes
Iwry Alves Salgado
José França Rezende Neto
Luis Henrique da Silva Lima
Felipe Coutinho Rodrigues
Ingrid Ferreira Santos
Irena Kuzmiecz Costa
Laryssa Cristina Terra Sousa
Marcela Costa de Almeida Silva
Pamela Luquetti Paiva
Renata Vitorino Borges
Thalía Rissa Silva
Mariana de Moura Lopes
Vitória Moraes de Campos Belo
Comissão Científica
Monique Costa Dias
Isabela Morais Borges
Ana Elisa Pereira Braga