Introdução: Sabe-se que existe um déficit na qualidade de vida dentro do presídio, para todas as detentas, visto que as penitenciárias não possuem estruturas para suportar a grande demanda. Com isso, aumenta-se a vulnerabilidade e a propagação de doenças, intensificadas na gestação. A enfermagem é peça fundamental para a divulgação de informações de promoção e prevenção à saúde, a fim de prevenir agravos durante o processo gestacional. Objetivo: Compreender a percepção de mulheres em processo gestacional privadas de liberdade, frente a assistência oferecida em uma penitenciária do Sul do Paraná. Métodos: Estudo transversal, descritivo, com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi efetuada via áudio chamada, gravadas e transcritas na íntegra, posteriormente analisadas por meio de Bardin. Os critérios de inclusão foram mulheres em processo gestacional, maiores de 18 anos e capazes de responder as perguntas. A pesquisa aconteceu após a autorização do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) protocolo nº 16.217.930-6 e com aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos CAAE nº 26888719.7.0000.5539. Resultados: Participaram do estudo 11 mulheres em processo gestacional, com idades entre 21 e 28 anos, todas são multigestas com média de 3 filhos nascidos vivos, sendo a maior via de parto à natural que corresponde a 73%. No que diz respeito ao nível de escolaridade, são poucas as que possuem o ensino médio completo, quando questionadas, relatam que apesar de terem frequentado a escola, não chegaram a concluir os estudos. Diante da leitura detalhada das entrevistas, permitiu-se identificar a percepção das gestantes descritas em três categorias, elas contemplam a estrutura física demonstrando a percepção das gestantes frente ao ambiente em que estão inseridas, a alimentação oferecida pelo sistema e assistência prestada pela equipe de saúde prisional. Conclusão: A pesquisa contribuiu para aumentar o conhecimento científico e social sobre uma temática ainda escassa. Levando em consideração os fatores relatados, o atendimento demonstra-se insuficiente na percepção das gestantes, devido à falta de atendimento especializado com equipe multiprofissional, aliada a fatores dietéticos que não satisfazem as necessidades nutricionais e as barreiras causadas pela inserção no ambiente prisional.
Comissão Organizadora
I Congresso Interligas de Ciência e Saúde
Laryssa Cristina Terra Sousa
Jardel de Almeida Monteiro
ABLAM Nacional
Geovanna Ribeiro Athie
Isabella Polyanna Silva e Souza
Ludmila Raynner Carvalho Alves
Juan Felipe Galvão da Silva
Álvaro Alves de Sá Júnior
Marcus Vinícius Santos do Nascimento
Ana Elisa Pereira Braga
Henrique Galvão da Silva
Mayane Oliveira Assis
Helena Cardoso Bernardes
Isabela Geres Batista Ramos
Marco Antônio da Silva Júnior
Maria
Sthefani Ferreira Bonfim da Silva
Beatriz Pereira Vilela
Camila Ferreira Silva
Flávia Ferreira Costa
Izabella Bernardes Araujo
Luisa Miranda Zafalão
Mariana Rodrigues Ferreira
Gustavo Albertini de Souza
Mathias Rezende Macedo
Antônio Carlos Ferreira Tonhá
Izadora Rodrigues da Cunha
Kátia Lorena Alves de Queiroz
Lysandra de Queiroz Cunha Barradas
Raissa Brunis Fiori Salvador
FÁBIO MORATO DE OLIVEIRA
Aline Alves Moura
Larissa Jacob Rakowski
Pedro Augusto Barbosa Silva
Julia Mathias Mendonça Meirelles
Larissa Alves Peixoto
Bárbara Cortez Martinez
Cintia Morais Vieira
Felipe de Andrade Bandeira
Júlia
Nathalia Bandeira de Almeida
Vinicius Rodrigues de Andrade
Enzo Lustosa Campos
EDLAINE FARIA DE MOURA VILLELA
Guilherme Sastre de Souza
Sarah Amancio Valvassoura
Andressa Oliveira Gomes
Iwry Alves Salgado
José França Rezende Neto
Luis Henrique da Silva Lima
Felipe Coutinho Rodrigues
Ingrid Ferreira Santos
Irena Kuzmiecz Costa
Laryssa Cristina Terra Sousa
Marcela Costa de Almeida Silva
Pamela Luquetti Paiva
Renata Vitorino Borges
Thalía Rissa Silva
Mariana de Moura Lopes
Vitória Moraes de Campos Belo
Comissão Científica
Monique Costa Dias
Isabela Morais Borges
Ana Elisa Pereira Braga