Introdução e Objetivos: A foliculite decalvante (DF) é uma alopecia neutrofilica cicatrizante com lesões pápulo-pustulares perifoliculares dolorosas e recorrentes que acometem frequentemente jovens adultos e de meia idade, preferencialmente do sexo masculino e em afrodescendentes. Alguns casos podem possuir sangramento espontâneo, dor, prurido e ardência regional o que dificulta estabelecer um tratamento focado na prevenção dos sintomas, sabendo que não existe conduta específica de melhora duradoura devido à escassez de dados de efetividade. Descrever um caso de DF com dificuldade terapêutica e de zelo médico na cidade de Campo Grande - MS. Relato de Experiência: AHA, 48 anos, sexo feminino, aos 33 anos surgiu a primeira lesão de tamanho próximo a 1 cm no vértice craniano apresentando prurido moderado com evolução descamativa. Em 2005 foi consultada por um dermatologista recebendo o diagnóstico de seborréia e em 2006 procurou uma segunda opinião, este solicitou uma biopsia para análise laboratorial com laudo para inflamação folicular cicatricial, o tratamento foi: Bactrim® por 6 meses, uso de shampoo anticaspa e raspar o cabelo, não havendo boa efetividade na consulta. Procurou outro especialista em 2008 apresentando várias lesões com sangramento e tecido fibroso, sendo solicitado outra biopsia com laudo para dermatite perivascular associada a foliculite sem malignidade, tendo como medicação: cetoconazol shampoo e Roacutan® por 3 meses, logo após houve a evolução do caso clínico para ressecamento de córnea e conjuntivite viral. Retorna em 2013 a outro dermatologista que reanalisou seus lados de biopsia e tendo como diagnostico líquen plano e como terapia uso de plaquinol® oral por 1 ano e acompanhamento profilático com oftalmologista de 3 em 3 meses, houve progressão com estabilização do quadro mas sem remissão, a conduta então mudou para uso de loções tópicas nas lesões e foi orientada procurar um subespecialista. Tal especialista muda a hipótese para DF após nova biopsia e orienta uso de Roacutan® por 6 meses e loção tópica com acompanhamento laboratorial mensal, quadro evolui com regressão e nova conduta com Bactrim F® e gerenciamento de stress. Conclusão: Nota-se a dificuldade real de encerrar o diagnostico como estabelecer uma terapia que consiga a remissão desse processo patológico.
Comissão Organizadora
I Congresso Interligas de Ciência e Saúde
Laryssa Cristina Terra Sousa
Jardel de Almeida Monteiro
ABLAM Nacional
Geovanna Ribeiro Athie
Isabella Polyanna Silva e Souza
Ludmila Raynner Carvalho Alves
Juan Felipe Galvão da Silva
Álvaro Alves de Sá Júnior
Marcus Vinícius Santos do Nascimento
Ana Elisa Pereira Braga
Henrique Galvão da Silva
Mayane Oliveira Assis
Helena Cardoso Bernardes
Isabela Geres Batista Ramos
Marco Antônio da Silva Júnior
Maria
Sthefani Ferreira Bonfim da Silva
Beatriz Pereira Vilela
Camila Ferreira Silva
Flávia Ferreira Costa
Izabella Bernardes Araujo
Luisa Miranda Zafalão
Mariana Rodrigues Ferreira
Gustavo Albertini de Souza
Mathias Rezende Macedo
Antônio Carlos Ferreira Tonhá
Izadora Rodrigues da Cunha
Kátia Lorena Alves de Queiroz
Lysandra de Queiroz Cunha Barradas
Raissa Brunis Fiori Salvador
FÁBIO MORATO DE OLIVEIRA
Aline Alves Moura
Larissa Jacob Rakowski
Pedro Augusto Barbosa Silva
Julia Mathias Mendonça Meirelles
Larissa Alves Peixoto
Bárbara Cortez Martinez
Cintia Morais Vieira
Felipe de Andrade Bandeira
Júlia
Nathalia Bandeira de Almeida
Vinicius Rodrigues de Andrade
Enzo Lustosa Campos
EDLAINE FARIA DE MOURA VILLELA
Guilherme Sastre de Souza
Sarah Amancio Valvassoura
Andressa Oliveira Gomes
Iwry Alves Salgado
José França Rezende Neto
Luis Henrique da Silva Lima
Felipe Coutinho Rodrigues
Ingrid Ferreira Santos
Irena Kuzmiecz Costa
Laryssa Cristina Terra Sousa
Marcela Costa de Almeida Silva
Pamela Luquetti Paiva
Renata Vitorino Borges
Thalía Rissa Silva
Mariana de Moura Lopes
Vitória Moraes de Campos Belo
Comissão Científica
Monique Costa Dias
Isabela Morais Borges
Ana Elisa Pereira Braga