IMPLICAÇÕES DO TABAGISMO NO PROGNÓSTICO DE PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

  • Autor
  • Janinne Boaventura de Oliveira Silva
  • Co-autores
  • Juan Felipe Galvão da Silva , Ludmila Raynner Carvalho Alves , Marina Isabela de Paula Sousa , Danielly Christine Vargas de Espíndula Leite
  • Resumo
  • Introdução e Objetivos: O tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo, visto que contribui para o aumento do risco de doenças, como as cardiovasculares, sobretudo  a hipertensão arterial sistêmica (HAS). Isso ocorre pois substâncias nocivas em derivados do tabaco, como a nicotina, a qual age como agonista adrenérgico, provocam elevação da pressão arterial, deterioração da saúde vascular e tornam o indivíduo tabagista vulnerável à hipertensão. Objetiva-se, então, analisar o impacto da relação entre tabagismo e HAS no prognóstico de hipertensos. Métodos: Este trabalho é uma revisão de literatura, de caráter descritivo, na qual, com os descritores em saúde “Prognóstico”, “Hipertensão” e “Tabagismo”, encontraram-se 18 artigos na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde, dos quais 6 foram selecionados, pelos critérios de inclusão e exclusão: texto publicado no período de  2015 a 2020 e artigo que não contemple a temática pretendida, respectivamente. Resultados: A pesquisa revelou que, apesar da existência de estudos contraditórios no que diz respeito ao aumento do risco de HAS em fumantes, sugere-se uma relação entre tabagismo e HAS, em virtude das alterações provocadas por essa prática. Estas são perceptíveis no funcionamento do Sistema Nervoso Simpático, na diminuição do óxido nítrico, com consequente prejuízo na vasodilatação, na atenuação do controle barorreflexo e na disfunção endotelial, os quais são fatores que desequilibram a regulação fisiológica normal. Somado a isso, foi constatado que hipertensos fumantes possuem risco cardiovascular aumentado e pior prognóstico no tratamento, em comparação aos indivíduos não fumantes. Nesse esteio, a causa provável dessa situação é a interferência do tabagismo no efeito das medicações. Ainda, observou-se a presença do tabagismo e de outras comorbidades em todo o público do estudo sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), com destaque à presença da HAS, principalmente para os casos mais graves de DPOC. Ademais, evidências apontam que quanto mais rápido uma pessoa fuma após acordar, ou seja, quanto maior a dependência de nicotina, mais chances possui de desenvolver HAS, DPOC, asma e neoplasias. Conclusões: O tabagismo é fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, com impacto significativo sobre o prognóstico da HAS e outras comorbidades. Assim, é necessário propor a cessação do tabagismo e adesão ao tratamento para melhora da qualidade de vida e diminuição de agravos.

  • Palavras-chave
  • Tabagismo, Prognóstico, Hipertensão Arterial Sistêmica.
  • Área Temática
  • Epidemiologia e Saúde Coletiva
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