Introdução e objetivos: Alergia alimentar é caracterizada como uma doença desencadeada por resposta imunológica anormal após a ingestão ou o contato com algum alimento. Quando essa reação é mediada por IgE temos uma forma mais grave, caracterizada como anafilaxia, que pode gerar sintomas locais e sistêmicos que representa um quadro emergencial com risco de morte, sendo fator relevante para profissionais de saúde durante a consulta pediátrica. O presente relato objetiva demonstrar a importância do diagnóstico precoce da alergia IgE mediada na qualidade de vida do paciente pediátrico. Relato de caso: Paciente BPR, masculino, lactente, 7 meses de idade, dá entrada no consultório com queixas de “reação alérgica” a banana. Mãe relata que após a ingestão do alimento apresentou reação cutânea do tipo urticariforme com prurido associado. Na segunda tentativa, minutos após o consumo de banana, além dos sintomas anteriormente citados, foi referido vômito em jato. Mãe relata ainda que após a introdução alimentar percebeu a pele da criança “seca e vermelha”. Familiar relata uso de sabonete infantil glicerinado e hidratante infantil eventualmente. Ao exame físico foi constatada pele xerótica, escoriações em face e eritema com micropápulas em face, pescoço e regiões extensoras dos membros superiores. Durante a investigação foi feito exame “Prick to Prick” com controle negativo ZERO/ Histamina 9 x 15 / Banana crua 9x9; Cozida 9x9. Paciente foi diagnosticado com dermatite atópica e alergia IgE mediada à banana (reação sistêmica). Na conduta foi orientada total restrição, até mesmo de contato, para banana, com a introdução de dieta baseada em carnes, brócolis e frutas que já haviam sido introduzidas anteriormente sem alterações locais ou sistêmicas. Foi indicado uso de cosméticos adequados para dermatite atópica, cuidados quanto a hidratação e Hidrocortisona de forma tópica nas áreas afetadas. Além disso, familiares receberam um plano de ação para anafilaxia por escrito. Conclusão: Paciente retornou em bom estado geral, pele hidratada e se adaptando bem a dieta com alimentos liberados. A melhora expressiva observada no paciente após o diagnóstico, demonstra a importância da identificação e tratamento de alergias alimentares IgE mediadas, especialmente nas etapas iniciais da introdução alimentar. A introdução de novas frutas será realizada posteriormente após Teste de Provocação Oral em ambiente adequado.
Comissão Organizadora
I Congresso Interligas de Ciência e Saúde
Laryssa Cristina Terra Sousa
Jardel de Almeida Monteiro
ABLAM Nacional
Geovanna Ribeiro Athie
Isabella Polyanna Silva e Souza
Ludmila Raynner Carvalho Alves
Juan Felipe Galvão da Silva
Álvaro Alves de Sá Júnior
Marcus Vinícius Santos do Nascimento
Ana Elisa Pereira Braga
Henrique Galvão da Silva
Mayane Oliveira Assis
Helena Cardoso Bernardes
Isabela Geres Batista Ramos
Marco Antônio da Silva Júnior
Maria
Sthefani Ferreira Bonfim da Silva
Beatriz Pereira Vilela
Camila Ferreira Silva
Flávia Ferreira Costa
Izabella Bernardes Araujo
Luisa Miranda Zafalão
Mariana Rodrigues Ferreira
Gustavo Albertini de Souza
Mathias Rezende Macedo
Antônio Carlos Ferreira Tonhá
Izadora Rodrigues da Cunha
Kátia Lorena Alves de Queiroz
Lysandra de Queiroz Cunha Barradas
Raissa Brunis Fiori Salvador
FÁBIO MORATO DE OLIVEIRA
Aline Alves Moura
Larissa Jacob Rakowski
Pedro Augusto Barbosa Silva
Julia Mathias Mendonça Meirelles
Larissa Alves Peixoto
Bárbara Cortez Martinez
Cintia Morais Vieira
Felipe de Andrade Bandeira
Júlia
Nathalia Bandeira de Almeida
Vinicius Rodrigues de Andrade
Enzo Lustosa Campos
EDLAINE FARIA DE MOURA VILLELA
Guilherme Sastre de Souza
Sarah Amancio Valvassoura
Andressa Oliveira Gomes
Iwry Alves Salgado
José França Rezende Neto
Luis Henrique da Silva Lima
Felipe Coutinho Rodrigues
Ingrid Ferreira Santos
Irena Kuzmiecz Costa
Laryssa Cristina Terra Sousa
Marcela Costa de Almeida Silva
Pamela Luquetti Paiva
Renata Vitorino Borges
Thalía Rissa Silva
Mariana de Moura Lopes
Vitória Moraes de Campos Belo
Comissão Científica
Monique Costa Dias
Isabela Morais Borges
Ana Elisa Pereira Braga