Introdução: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio comportamental hipercinético com origem na infância, cuja manifestação é evidenciada por sinais de desatenção incompatível com o nível de desenvolvimento do indivíduo, impulsividade e hiperatividade. Classificado como um transtorno do neurodesenvolvimento, manifesta-se precocemente e influencia o funcionamento pessoal, social, acadêmico e profissional do indivíduo. Os pacientes portadores de TDAH frequentemente apresentam comorbidades neuropsiquiátricas. Logo, o reconhecimento dessas afecções é fundamental para o planejamento do tratamento, que terá impacto direto na qualidade de vida do paciente e no prognóstico final das doenças. Objetivos: Evidenciar as principais comorbidades associadas ao TDAH. Metodologia: Para elaboração dessa revisão de literatura narrativa, utilizou-se os descritores “comorbidades”, “TDAH” e “comportamento”. Uma busca foi realizada nas bases de dados Scielo, Pubmed e Bireme e, a partir disso, foram selecionados 15 artigos, publicados entre 2015 e 2020. Resultados: A simultaneidade do TDAH e outras condições clínicas podem estar presentes em até 50% dos casos. Análises realizadas com crianças com TDAH evidenciam associação comum com transtornos de humor, transtornos de ansiedade, transtorno de conduta e distúrbios do sono. Além destes, observou-se a presença de transtornos de aprendizagem em até 80% dos casos, acarretando - sobretudo - baixo desempenho acadêmico (ou escolar). Essas disfunções, frequentemente, implicam em baixa autoestima, inibição social e dificuldade de expressão sentimental na fase adulta. Outro fato apontado em alguns estudos é a relação entre o TDAH e o abuso/dependência de drogas na fase adulta, sendo observado em aproximadamente um terço dos indivíduos. Conclusão: A existência de comorbidades associadas ao TDAH é muito comum, em especial os transtornos de humor, de ansiedade, de conduta e de aprendizagem, como também os distúrbios relacionados ao sono. Assim, frente ao diagnóstico de TDAH, é indispensável a investigação criteriosa - por parte do profissional de saúde - de possíveis comorbidades, afim de dar suporte, orientação e tratamento adequados ao paciente e familiares. E assim, amenizar as repercussões negativas dessas possíveis afecções, com finalidade de viabilizar melhor qualidade de vida e bom prognóstico.
Comissão Organizadora
I Congresso Interligas de Ciência e Saúde
Laryssa Cristina Terra Sousa
Jardel de Almeida Monteiro
ABLAM Nacional
Geovanna Ribeiro Athie
Isabella Polyanna Silva e Souza
Ludmila Raynner Carvalho Alves
Juan Felipe Galvão da Silva
Álvaro Alves de Sá Júnior
Marcus Vinícius Santos do Nascimento
Ana Elisa Pereira Braga
Henrique Galvão da Silva
Mayane Oliveira Assis
Helena Cardoso Bernardes
Isabela Geres Batista Ramos
Marco Antônio da Silva Júnior
Maria
Sthefani Ferreira Bonfim da Silva
Beatriz Pereira Vilela
Camila Ferreira Silva
Flávia Ferreira Costa
Izabella Bernardes Araujo
Luisa Miranda Zafalão
Mariana Rodrigues Ferreira
Gustavo Albertini de Souza
Mathias Rezende Macedo
Antônio Carlos Ferreira Tonhá
Izadora Rodrigues da Cunha
Kátia Lorena Alves de Queiroz
Lysandra de Queiroz Cunha Barradas
Raissa Brunis Fiori Salvador
FÁBIO MORATO DE OLIVEIRA
Aline Alves Moura
Larissa Jacob Rakowski
Pedro Augusto Barbosa Silva
Julia Mathias Mendonça Meirelles
Larissa Alves Peixoto
Bárbara Cortez Martinez
Cintia Morais Vieira
Felipe de Andrade Bandeira
Júlia
Nathalia Bandeira de Almeida
Vinicius Rodrigues de Andrade
Enzo Lustosa Campos
EDLAINE FARIA DE MOURA VILLELA
Guilherme Sastre de Souza
Sarah Amancio Valvassoura
Andressa Oliveira Gomes
Iwry Alves Salgado
José França Rezende Neto
Luis Henrique da Silva Lima
Felipe Coutinho Rodrigues
Ingrid Ferreira Santos
Irena Kuzmiecz Costa
Laryssa Cristina Terra Sousa
Marcela Costa de Almeida Silva
Pamela Luquetti Paiva
Renata Vitorino Borges
Thalía Rissa Silva
Mariana de Moura Lopes
Vitória Moraes de Campos Belo
Comissão Científica
Monique Costa Dias
Isabela Morais Borges
Ana Elisa Pereira Braga