Introdução: Incêndios florestais podem ocorrer tanto por fenômenos naturais, quanto por atividade humana. No Brasil, ocorrem em maior frequência durante o período de seca, entre os meses de junho a outubro. Sabe-se que a combustão completa da biomassa libera dióxido de carbono, entretanto, na maioria das vezes ocorre combustão incompleta com liberação de agentes tóxicos na atmosfera. Dessa forma, este trabalho visa reunir os poluentes atmosféricos liberados em queimadas e como impactam na saúde respiratória. Métodos: Foi realizada uma busca nas bases de dados SciELO e Google Acadêmico utilizando os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “queimadas”, “incêndios florestais”, “saúde”. Foram encontrados 37 artigos e, destes, selecionado 9, publicados entre 2008 e 2012, que atendessem aos objetivos do trabalho. Resultados: Entre os poluentes tóxicos liberados nos incêndios florestais foram encontrados o monóxido de carbono – conhecido por sua alta afinidade à hemoglobina, o que compromete o transporte de oxigênio aos tecidos, levando à hipóxia, hidrocarbonetos – que podem ser cancerígenos, radicais livres, material particulado (PM) – sendo este o principal para nossa discussão, entre outros. O diâmetro do PM vai influenciar em sua toxicidade, então, pode ser classificado em PM10 (partículas com diâmetro inferior a 10 µm e que podem penetrar nas vias respiratórias superiores), PM2,5 (diâmetro inferior a 2,5 µm que podem adentrar bronquíolos e alvéolos) e ultra-partículas (com diâmetros muito inferiores a 2,5 µm, possibilitando entrar na corrente sanguínea). Embora haja bastante literatura sobre poluentes atmosféricos em centros urbanos e sua relação com a saúde, são escassos os estudos que abordam a saúde das populações expostas à fumaça das queimadas. A maioria dos estudos trouxeram análises entre a associação de elevados níveis de PM2,5 e internações por doenças respiratórias, sendo descritos em alguns essa relação como positiva e aumento nas internações em até 10%, principalmente em crianças e idosos e, entre as patologias na internação, pneumonia, insuficiência respiratória e asma. Conclusão: Tendo em vista a sazonalidade das queimadas e seus impactos na saúde humana, é de suma importância que mais pesquisas nessa área sejam encorajadas e que esse tema ganhe mais visibilidade entre autoridades locais e que possibilite a preparação do Sistema de Saúde Público para melhor manejo desses casos na emergência.
Comissão Organizadora
I Congresso Interligas de Ciência e Saúde
Laryssa Cristina Terra Sousa
Jardel de Almeida Monteiro
ABLAM Nacional
Geovanna Ribeiro Athie
Isabella Polyanna Silva e Souza
Ludmila Raynner Carvalho Alves
Juan Felipe Galvão da Silva
Álvaro Alves de Sá Júnior
Marcus Vinícius Santos do Nascimento
Ana Elisa Pereira Braga
Henrique Galvão da Silva
Mayane Oliveira Assis
Helena Cardoso Bernardes
Isabela Geres Batista Ramos
Marco Antônio da Silva Júnior
Maria
Sthefani Ferreira Bonfim da Silva
Beatriz Pereira Vilela
Camila Ferreira Silva
Flávia Ferreira Costa
Izabella Bernardes Araujo
Luisa Miranda Zafalão
Mariana Rodrigues Ferreira
Gustavo Albertini de Souza
Mathias Rezende Macedo
Antônio Carlos Ferreira Tonhá
Izadora Rodrigues da Cunha
Kátia Lorena Alves de Queiroz
Lysandra de Queiroz Cunha Barradas
Raissa Brunis Fiori Salvador
FÁBIO MORATO DE OLIVEIRA
Aline Alves Moura
Larissa Jacob Rakowski
Pedro Augusto Barbosa Silva
Julia Mathias Mendonça Meirelles
Larissa Alves Peixoto
Bárbara Cortez Martinez
Cintia Morais Vieira
Felipe de Andrade Bandeira
Júlia
Nathalia Bandeira de Almeida
Vinicius Rodrigues de Andrade
Enzo Lustosa Campos
EDLAINE FARIA DE MOURA VILLELA
Guilherme Sastre de Souza
Sarah Amancio Valvassoura
Andressa Oliveira Gomes
Iwry Alves Salgado
José França Rezende Neto
Luis Henrique da Silva Lima
Felipe Coutinho Rodrigues
Ingrid Ferreira Santos
Irena Kuzmiecz Costa
Laryssa Cristina Terra Sousa
Marcela Costa de Almeida Silva
Pamela Luquetti Paiva
Renata Vitorino Borges
Thalía Rissa Silva
Mariana de Moura Lopes
Vitória Moraes de Campos Belo
Comissão Científica
Monique Costa Dias
Isabela Morais Borges
Ana Elisa Pereira Braga