Introdução: A infecção causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2) foi identificada inicialmente em Wuhan na China, em dezembro de 2019. Enquanto a maioria dos pacientes infectados não desenvolve complicações ou apresenta apenas sintomas leves, aproximadamente 14% evoluem para um estágio de maior gravidade que requer hospitalização. A fim de melhorar ventilação em pacientes graves com Síndrome da Deficiência Respiratória Aguda (SDRA), o posicionamento em prona favorece uma ventilação eficiente. Objetivo: Analisar o manejo da posição prona para o tratamento de pacientes graves com SARS-COV-2. Metodologia: Foi realizada uma busca na base de dados PubMed por meio dos descritores “decúbito ventral” and “Covid”. Como critério de inclusão foram selecionados artigos que abordaram a posição prona em pacientes graves com SDRA. Como critério de exclusão: artigos inconclusivos ou que não abordaram o tema proposto. Resultados/Discussão: Foram elencados 62 artigos de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. Considerando os protocolos mais recentes, a posição prona é usada em pacientes com PaO2/FiO2<150mmHg por pelo menos 16/20 horas por sessão, além de pacientes com dificuldades de manutenção da estratégia protetora (Pressão de Distensão>150 cmH2O e pH<7,20). Tal posição é contraindicada em casos de trauma de face, fratura instável de pelve e situações que impeça o posicionamento em prona do paciente. Após uma hora em posição prona, uma gasometria deve ser realizada para avaliar se o paciente responde ou não a esta estratégia. A pronação do paciente minimiza a distensão alveolar, reduz o colapso alveolar dorsal, diminui a diferença entre a pressão transpulmonar e evita também a compressão dos pulmões, melhorando a perfusão sanguínea além da troca de gases. Conclusão: Os artigos afirmam que a posição prona tem ajudado no manejo de pacientes graves por melhorar a ventilação e também aliviar a pressão nos pulmões. Contudo, ressalta-se a importância da monitorização contínua do paciente, além do cuidado com relação a lesões por pressão que esse paciente possa adquirir devido à exposição prolongada em decúbito ventral.
Comissão Organizadora
I Congresso Interligas de Ciência e Saúde
Laryssa Cristina Terra Sousa
Jardel de Almeida Monteiro
ABLAM Nacional
Geovanna Ribeiro Athie
Isabella Polyanna Silva e Souza
Ludmila Raynner Carvalho Alves
Juan Felipe Galvão da Silva
Álvaro Alves de Sá Júnior
Marcus Vinícius Santos do Nascimento
Ana Elisa Pereira Braga
Henrique Galvão da Silva
Mayane Oliveira Assis
Helena Cardoso Bernardes
Isabela Geres Batista Ramos
Marco Antônio da Silva Júnior
Maria
Sthefani Ferreira Bonfim da Silva
Beatriz Pereira Vilela
Camila Ferreira Silva
Flávia Ferreira Costa
Izabella Bernardes Araujo
Luisa Miranda Zafalão
Mariana Rodrigues Ferreira
Gustavo Albertini de Souza
Mathias Rezende Macedo
Antônio Carlos Ferreira Tonhá
Izadora Rodrigues da Cunha
Kátia Lorena Alves de Queiroz
Lysandra de Queiroz Cunha Barradas
Raissa Brunis Fiori Salvador
FÁBIO MORATO DE OLIVEIRA
Aline Alves Moura
Larissa Jacob Rakowski
Pedro Augusto Barbosa Silva
Julia Mathias Mendonça Meirelles
Larissa Alves Peixoto
Bárbara Cortez Martinez
Cintia Morais Vieira
Felipe de Andrade Bandeira
Júlia
Nathalia Bandeira de Almeida
Vinicius Rodrigues de Andrade
Enzo Lustosa Campos
EDLAINE FARIA DE MOURA VILLELA
Guilherme Sastre de Souza
Sarah Amancio Valvassoura
Andressa Oliveira Gomes
Iwry Alves Salgado
José França Rezende Neto
Luis Henrique da Silva Lima
Felipe Coutinho Rodrigues
Ingrid Ferreira Santos
Irena Kuzmiecz Costa
Laryssa Cristina Terra Sousa
Marcela Costa de Almeida Silva
Pamela Luquetti Paiva
Renata Vitorino Borges
Thalía Rissa Silva
Mariana de Moura Lopes
Vitória Moraes de Campos Belo
Comissão Científica
Monique Costa Dias
Isabela Morais Borges
Ana Elisa Pereira Braga