Introdução e Objetivos: Os tumores de pâncreas mais comuns são do tipo adenocarcinoma (que se origina no tecido glandular), correspondendo a 90% dos casos diagnosticados. Por ser de difícil detecção, o câncer de pâncreas apresenta alta taxa de mortalidade, por conta do diagnóstico tardio e de seu comportamento agressivo. No Brasil, é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes por essa doença. Este estudo teve como objetivo descrever o perfil epidemiológico das internações, por câncer de pâncreas, nas regiões brasileiras, segundo faixa etária e cor da pele, entre os anos de 2015 e 2019, analisou-se também, a taxa de mortalidade. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico quantitativo, realizado através de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, por meio do Sistema de Informações do SUS (SIH/SUS). Em que foram analisados o número de internações, por neoplasia maligna de pâncreas, pelo ano de processamento da informação, entre 2015 e 2019. Além disso, foi avaliado também a taxa de mortalidade, segundo faixa etária, cor da pele e regiões do Brasil. Resultados: No período analisado foram registradas no Brasil 52.070 internações por câncer de pâncreas. A região Sudeste foi a que apresentou o maior percentual de hospitalizações, 41,8% (n=25.420); seguida pela região Sul, representando 25,8% do total (n=13.444); região Nordeste com 16,0% (n=8.297); região Centro-oeste, 6,2% (n=3.216); e por último a região Norte com 3,2% (n=1.693). Em relação a taxa de mortalidade, a região Norte apresentou o maior percentual, 29,1%, e a região Nordeste o menor, 24,5%. Em relação a faixa etária, a maior frequência de internações foi em pacientes de 60 a 69 anos (n=16.531), com uma taxa de mortalidade de 25,15%; seguido pelos pacientes de 50 a 59 anos (n=12.578), com 21,46% de óbitos; acompanhado pelo grupo etário de 70 a 79 anos (n=11.253), com taxa de mortalidade de 30,79%. Indivíduos brancos foram os que apresentaram o maior número de internações, representando 48,70% do total (n=25.353); seguido pelos pardos que representaram 30,11% das internações (n=15.680). Conclusão: Observou-se que as internações por câncer de pâncreas não foram homogêneas no Brasil, sendo predominante na região Sudeste, no entanto, a maior taxa de mortalidade ocorreu na região Norte. Ademais, foram recorrentes as hospitalizações de pacientes de idade avançada e de cor branca.
Comissão Organizadora
I Congresso Interligas de Ciência e Saúde
Laryssa Cristina Terra Sousa
Jardel de Almeida Monteiro
ABLAM Nacional
Geovanna Ribeiro Athie
Isabella Polyanna Silva e Souza
Ludmila Raynner Carvalho Alves
Juan Felipe Galvão da Silva
Álvaro Alves de Sá Júnior
Marcus Vinícius Santos do Nascimento
Ana Elisa Pereira Braga
Henrique Galvão da Silva
Mayane Oliveira Assis
Helena Cardoso Bernardes
Isabela Geres Batista Ramos
Marco Antônio da Silva Júnior
Maria
Sthefani Ferreira Bonfim da Silva
Beatriz Pereira Vilela
Camila Ferreira Silva
Flávia Ferreira Costa
Izabella Bernardes Araujo
Luisa Miranda Zafalão
Mariana Rodrigues Ferreira
Gustavo Albertini de Souza
Mathias Rezende Macedo
Antônio Carlos Ferreira Tonhá
Izadora Rodrigues da Cunha
Kátia Lorena Alves de Queiroz
Lysandra de Queiroz Cunha Barradas
Raissa Brunis Fiori Salvador
FÁBIO MORATO DE OLIVEIRA
Aline Alves Moura
Larissa Jacob Rakowski
Pedro Augusto Barbosa Silva
Julia Mathias Mendonça Meirelles
Larissa Alves Peixoto
Bárbara Cortez Martinez
Cintia Morais Vieira
Felipe de Andrade Bandeira
Júlia
Nathalia Bandeira de Almeida
Vinicius Rodrigues de Andrade
Enzo Lustosa Campos
EDLAINE FARIA DE MOURA VILLELA
Guilherme Sastre de Souza
Sarah Amancio Valvassoura
Andressa Oliveira Gomes
Iwry Alves Salgado
José França Rezende Neto
Luis Henrique da Silva Lima
Felipe Coutinho Rodrigues
Ingrid Ferreira Santos
Irena Kuzmiecz Costa
Laryssa Cristina Terra Sousa
Marcela Costa de Almeida Silva
Pamela Luquetti Paiva
Renata Vitorino Borges
Thalía Rissa Silva
Mariana de Moura Lopes
Vitória Moraes de Campos Belo
Comissão Científica
Monique Costa Dias
Isabela Morais Borges
Ana Elisa Pereira Braga