Introdução e Objetivos: A Atenção Básica, principal porta de entrada da população no Sistema Único de Saúde, se organiza para facilitar e garantir o acesso às redes assistenciais, tendo como dispositivo de apoio o acolhimento e a classificação de risco para a reorganização do fluxo e da demanda nas unidades básicas de saúde. Essa assistência prestada é fundamental para a otimizar a agenda médica e promover mudanças no ato do cuidado, com vistas a acolher o usuário, garantindo seu direito a uma atenção de qualidade, como componente da cidadania. Assim, objetiva-se buscar na literatura subsídios teóricos que auxiliem na compreensão do acolhimento enquanto ferramenta estratégica de reorganização dos serviços de saúde e sua importância para a equipe médica. Métodos: Foi realizada uma revisão qualitativa da literatura, por meio da pesquisa de artigos científicos na SciELO e PubMed, publicados entre 2014 e 2020, através dos termos: Gestão em Saúde; Humanização da Assistência; Demandas Administrativas em Assistência à Saúde. Tal pesquisa proporcionou acesso a 45 artigos, dos quais 30 foram selecionados pela citação do profissional médico no acolhimento. Resultados: Os estudos evidenciaram o despreparo dos profissionais, o processo de trabalho centrado nos moldes tradicionais (médico-centrado), a falta de financiamento do sistema e a inadequação de área física nas instituições de saúde. É apontada a necessidade de priorizar a reorganização que deve ser coordenada pela gestão municipal de saúde. Além disso, segue o pensamento de que a atenção básica apesar dos avanços, ainda encontra muitos percalços pelo caminho, com financiamento insuficiente, falta de programas consistentes para a formação e consolidação de especialistas médicos e enfermeiros nas unidades, inadequação da alocação dos recursos humanos. Conclusão: O acolhimento é positivo e eficaz quando envolve os três atores no processo, a gestão, o profissional e o usuário. Agindo com empenho, dedicação e condicionamento para tal. Porém, faz-se necessário repensar a maneira como é a condução no que se refere à capacitação dos profissionais médicos e não-médicos da ESF, do número de funcionários e do fluxo de atendimento. Contudo, cabe também a noção de responsabilidade e compromisso com a população adscrita. Aos usuários, entende-se o estímulo aos conselhos de saúde locais em saúde, com a finalidade de informar e engajar a população.
Comissão Organizadora
I Congresso Interligas de Ciência e Saúde
Laryssa Cristina Terra Sousa
Jardel de Almeida Monteiro
ABLAM Nacional
Geovanna Ribeiro Athie
Isabella Polyanna Silva e Souza
Ludmila Raynner Carvalho Alves
Juan Felipe Galvão da Silva
Álvaro Alves de Sá Júnior
Marcus Vinícius Santos do Nascimento
Ana Elisa Pereira Braga
Henrique Galvão da Silva
Mayane Oliveira Assis
Helena Cardoso Bernardes
Isabela Geres Batista Ramos
Marco Antônio da Silva Júnior
Maria
Sthefani Ferreira Bonfim da Silva
Beatriz Pereira Vilela
Camila Ferreira Silva
Flávia Ferreira Costa
Izabella Bernardes Araujo
Luisa Miranda Zafalão
Mariana Rodrigues Ferreira
Gustavo Albertini de Souza
Mathias Rezende Macedo
Antônio Carlos Ferreira Tonhá
Izadora Rodrigues da Cunha
Kátia Lorena Alves de Queiroz
Lysandra de Queiroz Cunha Barradas
Raissa Brunis Fiori Salvador
FÁBIO MORATO DE OLIVEIRA
Aline Alves Moura
Larissa Jacob Rakowski
Pedro Augusto Barbosa Silva
Julia Mathias Mendonça Meirelles
Larissa Alves Peixoto
Bárbara Cortez Martinez
Cintia Morais Vieira
Felipe de Andrade Bandeira
Júlia
Nathalia Bandeira de Almeida
Vinicius Rodrigues de Andrade
Enzo Lustosa Campos
EDLAINE FARIA DE MOURA VILLELA
Guilherme Sastre de Souza
Sarah Amancio Valvassoura
Andressa Oliveira Gomes
Iwry Alves Salgado
José França Rezende Neto
Luis Henrique da Silva Lima
Felipe Coutinho Rodrigues
Ingrid Ferreira Santos
Irena Kuzmiecz Costa
Laryssa Cristina Terra Sousa
Marcela Costa de Almeida Silva
Pamela Luquetti Paiva
Renata Vitorino Borges
Thalía Rissa Silva
Mariana de Moura Lopes
Vitória Moraes de Campos Belo
Comissão Científica
Monique Costa Dias
Isabela Morais Borges
Ana Elisa Pereira Braga