Introdução: O diabetes mellitus tipo II (DMII) é uma síndrome metabólica complexa, multifatorial e de presença mundial. Apresentando-se como fator de comprometimento da produtividade, qualidade de vida e taxa de sobrevida da população que desenvolve essa doença. A prática de atividade física (AF) regularmente pelos portadores dessa síndrome é uma estratégia eficiente como um tratamento coadjuvante e consequente melhoria do bem-estar desses indivíduos. Objetivo: Demonstrar a importância da prática regular de AF, e seus fatores relacionados, como tratamento coadjuvante no DMII. Metodologia: Utilizando os descritores em saúde “Diabetes Mellitus, Type 2” e “Healthy Lifestyle”, foi realizada uma busca nas bases de dados PubMed e Scielo. Foram incluídos estudos que relataram a utilização de AF, isoladamente ou em associação com outras modalidades de intervenção, em pacientes com DMII, publicados entre 2015 e 2020. Resultados: Dos 613 artigos recuperados, 13 foram incluídos. Verificou-se que a maioria dos estudos aplicou estratégias multidimensionais de intervenção, nas quais a prática de AF, ou o incentivo à prática, foi associada a outras modalidades de tratamento não farmacológico, como a educação em saúde, os cuidados nutricionais e o automonitoramento da glicemia. Essas estratégias frequentemente eram planejadas sob medida para um grupo étnico, etário ou socioeconômico em particular, como forma de aumentar a adesão. O tempo dispendido com a AF não foi relatado na maioria dos estudos e, quando foi, esteve entre 150 e 180 minutos por semana. Verificou-se também que tanto a prática de AF em contexto recreacional ou não recreacional, como os passos dados, tem benefício potencial no DMII. Ademais, a utilização de dispositivos tecnológicos, como pedômetros e smartwatches se mostrou útil para o monitoramento da AF. Em todos os artigos a AF foi eficaz pelo menos na redução da hemoglobina glicada (HbA1c). Conclusão: Desse modo, a prática regular de exercício físico apresenta resultados significativos quanto a contribuição no controle glicêmico e na prevenção de comorbidades para as quais o DMII constitui fator de risco. Logo, embora grande parte da produção científica analisada tenha uma abordagem mais ampla ao tratar de intervenções multimodais referentes a hábitos de vida saudável e demais terapias, o impacto benéfico da atividade física sobre o prognóstico do DMII é evidente.
Comissão Organizadora
I Congresso Interligas de Ciência e Saúde
Laryssa Cristina Terra Sousa
Jardel de Almeida Monteiro
ABLAM Nacional
Geovanna Ribeiro Athie
Isabella Polyanna Silva e Souza
Ludmila Raynner Carvalho Alves
Juan Felipe Galvão da Silva
Álvaro Alves de Sá Júnior
Marcus Vinícius Santos do Nascimento
Ana Elisa Pereira Braga
Henrique Galvão da Silva
Mayane Oliveira Assis
Helena Cardoso Bernardes
Isabela Geres Batista Ramos
Marco Antônio da Silva Júnior
Maria
Sthefani Ferreira Bonfim da Silva
Beatriz Pereira Vilela
Camila Ferreira Silva
Flávia Ferreira Costa
Izabella Bernardes Araujo
Luisa Miranda Zafalão
Mariana Rodrigues Ferreira
Gustavo Albertini de Souza
Mathias Rezende Macedo
Antônio Carlos Ferreira Tonhá
Izadora Rodrigues da Cunha
Kátia Lorena Alves de Queiroz
Lysandra de Queiroz Cunha Barradas
Raissa Brunis Fiori Salvador
FÁBIO MORATO DE OLIVEIRA
Aline Alves Moura
Larissa Jacob Rakowski
Pedro Augusto Barbosa Silva
Julia Mathias Mendonça Meirelles
Larissa Alves Peixoto
Bárbara Cortez Martinez
Cintia Morais Vieira
Felipe de Andrade Bandeira
Júlia
Nathalia Bandeira de Almeida
Vinicius Rodrigues de Andrade
Enzo Lustosa Campos
EDLAINE FARIA DE MOURA VILLELA
Guilherme Sastre de Souza
Sarah Amancio Valvassoura
Andressa Oliveira Gomes
Iwry Alves Salgado
José França Rezende Neto
Luis Henrique da Silva Lima
Felipe Coutinho Rodrigues
Ingrid Ferreira Santos
Irena Kuzmiecz Costa
Laryssa Cristina Terra Sousa
Marcela Costa de Almeida Silva
Pamela Luquetti Paiva
Renata Vitorino Borges
Thalía Rissa Silva
Mariana de Moura Lopes
Vitória Moraes de Campos Belo
Comissão Científica
Monique Costa Dias
Isabela Morais Borges
Ana Elisa Pereira Braga