Introdução: Durante o tratamento de Câncer é possível que ocorra intercorrências clínicas de emergência dentre elas a Síndrome da Compressão Medular (SCM) que é quando um câncer ou metástases comprimem a medula espinhal e ou seus nervos, provocando quase sempre dor de difícil controle. Ademais pode vir acompanhada de aumento de volume local, fratura patológica, perda da função muscular e disfunção autonômica. Dessa forma, trata-se uma emergência oncológica grave e frequente que requer um imediato reconhecimento e tratamento para alívio da dor e preservação das funções neurológicas e da qualidade de vida. Objetivos: Compreender a fisiopatologia e etiologia e manifestações clínicas da SCM. Fomentar o reconhecimento ágil para um diagnóstico mais rápido e eficaz tratamento diante dessa emergência oncológica. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada através da Biblioteca Virtual de Saúde e as bases de dados do Lilacs e Scielo, a partir do cruzamento entre os descritores: “Oncologia”, “Emergência”, “Compressão medular”. Para análise, foram selecionados artigos publicados entre 2011 a 2019 no idioma português, sendo ao todo escolhido por fim, 6 artigos. Resultados e Discussões: A SCM É a compressão do espaço epidural por uma massa tumoral extradural, tanto ao nível medular como ao nível da cauda equina, que acontece quando existe pressão sobre a medula espinal por uma metástase epidural que na maioria das vezes vem do interior do corpo vertebral. Normalmente trata-se de um tumor secundário que se encontra fora da dura matér e que se aproveitou de mecanismo da formação da metástase. Os cânceres de pulmão, mama e próstata correspondem aos principais tumores primários que antecedem a SCM. Dentre os sinais e sintomas, dor e hipersensibilidade localizadas nas costas são os primeiros e mais comuns apresentados. Conclusão: conclui-se que a SCM é a uma emergência oncológica comum e que pode surgir a qualquer momento do curso da doença. Comumente diagnosticado erroneamente como artrite, problemas musculares, ou hérnias de disco e com um consequente tratamento ineficaz. Assim, é necessário o esclarecimento e capacitação médica para um diagnóstico diferencial para traçar uma estratégia terapêutica que embora seja em sua maioria paliativa visa minimizar os danos neurológicos, aliviar a dor e consequentemente promover qualidade de vida ao paciente.
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