Introdução: Perfil farmacoterapêutico é o registro cronológico da informação relacionada com o consumo de medicamentos de um paciente. Este registro permite ao farmacêutico realizar a atenção farmacêutica ao paciente, prática que tem como principal finalidade melhorar a qualidade de vida do paciente que faz uso de medicamentos, otimizar o tratamento farmacológico, aumentar a adesão ao tratamento e prevenir problemas relacionados ao uso de medicamentos. Dentre os problemas de saúde atuais, destacam-se as dislipidemias, diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão, a falta de adesão contribui de modo significativo, para a evolução das doenças, morte e custos ao sistema de saúde. Objetivo: O objetivo consiste em caracterizar o perfil farmacoterapêutico da paciente, identificar problemas relacionados a medicamentos (PRM’s) e contribuir para a adesão ao tratamento. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, com abordagem quali-quantitativa, utilizando-se a metodologia Dáder com adaptações. A paciente idosa foi selecionada junto ao programa de extensão: Inclusão social da pessoa idosa, desenvolvido na faculdade Facid\Devry, o acompanhamento era semanal e teve duração de 3 meses (maço a maio de 2016). Resultados e Discussão: Paciente feminina, 57 anos e apresentava as seguintes patologias: Colesterol; Diabetes Mellitus; Refluxo; realizou Tireoidectomia; Osteopenia e recentemente dores musculares. De acordo com os exames atuais que á paciente apresentou, todos os níveis estão controlados. Sua farmacoterapia continua consiste em rosuvastatina, metformina, levotiroxina, dicloridrato de levocetirizina e colecalciferol, e devido às dores musculares atuais está utilizando naproxeno + esomeprazol. Ao se estudar o caso clínico da paciente pode-se observar que distúrbios na glândula tireoide podem causar elevação do colesterol, tireoidectomia pode causar enfraquecimento dos ossos e níveis permanentemente baixos de cálcio no sangue e que certos agentes hiperglicemiantes (hormônios tireoidianos) podem alterar o curso do diabetes e tornar necessário aumento da dose de Metformina ou sua combinação com sulfoniluréias hipoglicemiantes ou terapia com insulina. Conclusão: Dessa forma constatou-se que essas PRM’s podem ter ligação direta com as patologias que a paciente possui, uma vez que a mesma afirma ter adquirido a osteopenia, após a realização da tireoidectomia. A partir disso será dada continuidade a atenção farmacêutica, para prevenir o aparecimento de PRM’s e solucioná-los caso venham ocorrer.
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