A IMPORTÂNCIA DA CISTATINA C NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE LESÃO RENAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

  • Autor
  • José Daladyer Macedo Belo Guerra
  • Co-autores
  • Saamec Ramle Gomes de Freitas , Joaquim Sátiro de Mendonça Neto , Luan Kelves Miranda de Souza
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: O sistema renal apresenta-se como um dos principais componentes homeostáticos do corpo humano, realizando funções vitais para o bom funcionamento do mesmo, como é o caso da filtração sanguínea, eliminando substâncias do filtrado em intensidades variáveis, regulação da pressão arterial e do balanço hidroeletrolítico, regularização do equilíbrio ácido-base e metabolismo e secreção de determinados hormônios. Entretanto, diversos motivos, que variam desde uma baixa ingesta hídrica diária até uma doença autoimune, podem degenerar a função renal, afetando diretamente na Taxa de Filtração Glomerular (TFG), a qual caracteriza a quantidade de sangue que será filtrado dentro do glomérulo renal. Diante disso, determinados biomarcadores de lesões renais foram estudados na tentativa de diagnóstico de injurias a esse órgão alvo, evitando que esta problemática alcance um estágio irreparável, como é o caso da Creatinina Sérica e Uréia, indispensáveis testes laboratoriais atualmente. Por outro lado, com o intuito de diminuir a progressão das lesões, morbidade e mortalidade relacionados a nefropatias, surgiu-se a necessidade de desenvolvimento de um marcador mais eficaz para que haja um diagnóstico precoce de lesões renais, tendo então como principal biomarcador a Cistatina C (Cys C), que apresenta maior depuração quando comparada com os demais utilizados atualmente. OBJETIVO: Analisar e apontar a eficácia da Cistatina C como biomarcador para diagnóstico precoce de lesão renal. MÉTODOS: Revisão bibliográfica sobre estudos que envolvem a utilização da Cistatina C como marcador precoce de lesões renais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo. Foram pesquisados artigos na base de dados Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e PubMed. A busca contemplou os documentos com os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DECS): “Teste de Função Renal”, “Cistatina C”, “Diagnóstico” e “Nefrologia”, combinados entre si utilizando o conector “AND’, sem limitações impostas através do uso de filtros. Além disso, para discussão da revisão, utilizou-se fontes de informação da Revista da Associação Médica Brasileira e Jornal Brasileiro de Nefrologia. RESULTADOS: A partir dos estudos realizados sobre biomarcadores renais, pode-se observar que a Cistatina C, proteína de baixo peso molecular quando comparada aos demais marcadores de lesões renais utilizados atualmente, mostrou-se com maior eficácia na detecção precoce desse tipo de lesão, pelo fato de este biomarcador apresentar ritmo de produção estável e contínuo por todas as células nucleadas do aparelho nefrológico, manutenção constante do seu nível circulante, não sofrer influência de outras doenças, apresentar livre filtração pelos glomérulos e capacidade de ser reabsorvida e metabolizada pelas células do túbulo contorcido proximal. Dessa forma, nota-se que a Cys C esta intimamente ligada a TFG, e caso esta esteja diminuída resultará em um notável aumento nos níveis do biomarcador renal estudado, pois o mesmo não sofre alterações por dietas, doenças inflamatórias, tipo de sexo do paciente ou da massa muscular, sendo então um biomarcador de grande eficácia no diagnóstico precoce de lesões renais agudas ou crônicas. CONCLUSÃO: Conclui-se então que a partir do uso da Cistatina C como um biomarcador para diagnóstico de lesão renal, torna-se viável fazê-lo de forma precoce e com menor índices de erros, dando grande possibilidade de resolução a inúmeras problemáticas do corpo humano que atingem grande parte da população brasileira e mundial, as quais são as doenças renais agudas e crônicas.

     

  • Palavras-chave
  • Palavras Chaves: “Teste de Função Renal” “Cistatina C” “Diagnóstico”, “Nefrologia”.
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