ATENDIMENTO A PESSOA COM SURDEZ NO AMBULATÓRIO: LIBRAS, FACILITADORA DA COMUNICAÇÃO E AUTONOMIA DO SUJEITO

ATENDIMENTO A PESSOA COM SURDEZ NO AMBULATÓRIO: LIBRAS, FACILITADORA DA COMUNICAÇÃO E AUTONOMIA DO SUJEITO

• Autor
• Marina Barros Batista
• Co-autores
• Almir Vieira de Sousa Neto , Esther Barata Machado Barros , Tamara Simão Bosse , Dayane Karolayne Feitosa Abreu , Clesivane do Socorro Silva do Nascimento
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, reconhecida pela Lei Federal nº 10.436/2002 e regulamentada pelo Decreto nº 5.626/2005, é considerada como meio legal de comunicação e expressão utilizado pela comunidade surda no Brasil (BRASIL, 2005). É a partir dessa modalidade linguística que a pessoa com surdez pode interagir com o meio social onde está inserida, sendo também fundamental para compreensão integral e comunicação mais efetiva e sem intermediários entre os profissionais da saúde e o paciente surdo (BRASIL, 2002). O Sistema Único de Saúde (SUS) deve estar apto a atender os grupos com algum tipo de necessidade especial com a mesma qualidade do serviço prestado a uma pessoa que não necessita de atenção diferenciada. Assim, reafirma a importância da capacitação dos profissionais da saúde na LIBRAS (GOMES, et al., 2017). OBJETIVO: Avaliar a importância e o impacto da utilização da Língua Brasileira de Sinais nos atendimentos médicos como facilitadora da interação aluno/médico/paciente e da assistência integral à pessoa com surdez.  MÉTODOS: Relato de experiência a respeito do atendimento pediátrico realizado por acadêmicos do oitavo período de Medicina do Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba – IESVAP – a uma paciente surda na cidade de Parnaíba - PI. Nesta abordagem, os estudantes utilizaram, durante todo o atendimento, a Língua Brasileira de Sinais e conseguiram estabelecer a relação médico – paciente surda, a comunicação efetiva e, sem intermediários e o atendimento humanizado e integral ao paciente com surdez.  RESULTADOS OU ANÁLISE CRÍTICA: Quando a relação entre o usuário do serviço de saúde e o profissional é marcado por barreiras na comunicação, todo o processo de acolhimento, atenção integral e compreensão do paciente é prejudicada, bem como a promoção e prevenção da saúde. Os alunos que haviam realizado a disciplina de LIBRAS na instituição foram capazes de estabelecer a comunicação efetiva com o paciente surdo, sem auxílio de intermediários, como intérpretes ou acompanhantes. Desse modo, identificou-se um benefício mútuo, visto que a usuária conseguia expressar suas queixas pela língua de sinais e estava sendo compreendida pelos acadêmicos, o que facilitou a coleta das informações necessárias para o desenvolvimento do atendimento e para a compreensão integral. CONCLUSÃO: Participar desse processo de inclusão do paciente surdo nos ambientes de saúde é gratificante para qualquer acadêmico. Perceber que a pessoa com surdez pode se comunicar e ser compreendida de forma integral, a partir da sua língua materna, demonstra os primeiros passos para a superação da barreira comunicativa entre o ouvinte e o paciente surdo. Além do mais, oferecer um atendimento qualificado, integral e humanizado à essa comunidade, reafirma os direitos de igualdade, equidade e integralidade garantidos pelo Sistema Único de Saúde e oferece oportunidades para troca de experiências e construção de vínculos entre as equipes de saúde e a pessoa com surdez. 

   

• Palavras-chave
• Equidade, Humanização, Surdez.
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• I - ATENÇÃO À SAÚDE

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