Sarampo nos anos de 2008 a 2018 no Brasil

  • Autor
  • Larissa Andrade Giló
  • Co-autores
  • Eduarda Viana Trajano , Halana Hellen Firmino Mota , Thais Barjud Dourado Marques , Joilson Ramos de Jesus
  • Resumo
  •  

    Introdução: O sarampo é uma doença respiratória exantemática, aguda e altamente contagiosa. Possui um quadro clínico típico e patognomônico conhecido como manchas de Koplik, uma erupção na mucosa bucal. É uma doença grave, principalmente em crianças menores de cinco anos, em crianças que sofrem com desnutrição ou pessoas imunossuprimidas. A transmissão pode ocorrer a partir do contato de pessoas doentes com gotículas através da tosse, fala, espirro ou sendo o único modo de prevenção da doença a vacinação. A partir da análise dos dados percebe-se um aumento significativo no número de casos confirmados ao longo dos anos. Após a crise do ano passado o Brasil perdeu o certificado de eliminação de sarampo concedida pela organização PAN americana de Saúde (OPAS/OMS) em 2016 e por isso o País não é considerado mais erradicado da doença.Objetivo:Analisar o perfil epidemiológico do sarampo nos últimos 10 anos no Brasil.Métodos:Trata-se de um estudo, analítico com abordagem quantitativa, mediante análise de dados secundários, e como unidade de análise os casos de sarampo notificados no Brasil no período de 2008 a 2018. Os dados do DATASUS foram analisados juntamente ao boletim epidemiológico divulgado no período. Os dados foram organizados em tabelas e gráficos para facilitar a análise. E a fundamentação teórica deste trabalho foi baseada em busca sistemática e artigos científicos utilizando descritores em saúde nas bases de dados PubMed “epidemiology”; “Measles vírus”e Scielo “measles virus”; “vaccination”, aplicando filtros de inclusão de artigos publicados nos últimos 5 anos. Resultados: De acordo com dados fornecidos, foi possível ver que durante os anos de 2008 e 2009 não houveram casos confirmados no Brasil, paradoxalmente à realidade dos anos de 2010 a 2018 em que foi notória a confirmação de 10.326 casos em 2018 (Amazonas:9.803; Roraima:361; Rio Grande do Sul:46; Pará:79; Rio de Janeiro:20; Sergipe:4; Pernambuco:4; São Paulo:3; Rondônia:2; Bahia:3; Distrito Federal:1). De fato, o surto de sarampo atual decorre da presença de indivíduos suscetíveis à doença, seja pela não vacinação ou pelo esquema vacinal incompleto. Mas está claro que o surto se relaciona também com a imigração, visto que o genótipo viral identificado é o mesmo do circulante na Venezuela. Sabe-se que atualmente, o Brasil enfrenta três surtos de sarampo em Roraima, no Amazonas e no Rio Grande do Sul. Vale salientar que desde 2017 um surto de sarampo, especialmente no estado de Bolívar e um intenso movimento migratório devido à crise sociopolítica e econômica enfrentada que contribui para a propagação do vírus para outras áreas geográficas como o estado de Roraima, nesse estado foram confirmados 216 casos, sendo 142 em venezuelanos, 72 brasileiros e 2 em outras nacionalidades. Dessa forma, fica claro que a cobertura vacinal está abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde, favorecendo a reemergência da doença no país, já que muitos individuos imigrantes não estão vacinados. Conclusão: Os casos de sarampo analisados ao longo do período de 2008 a 2018 refletem um indicador importante para o monitoramento da situação epidemiológica da Saúde brasileira. Dessa forma, é importante esclarecer a população a importância da vacinação, uma vez que é a principal medida preventiva no controle da doença.

     

  • Palavras-chave
  • epidemiologia, sarampo, vacinação
  • Modalidade
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  • I - ATENÇÃO À SAÚDE
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