PANORAMA ATUAL DA RELAÇÃO ENTRE DISBIOSE INTESTINAL E NÍVEIS DEBILITADOS DE VITAMINA D

  • Autor
  • Ana Carolina Pereira De Araujo Dos Anjos
  • Co-autores
  • Giovanna De Aguiar Mota , Joyce Modesto Cordeiro , Lucas De Carvalho Freires , Myrella Antônia Ameida Cunha , Daniela Machado Bezerra
  • Resumo
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    PANORAMA ATUAL DA RELAÇÃO ENTRE DISBIOSE INTESTINAL E NÍVEIS DEBILITADOS DE VITAMINA D

    Ana Carolina Pereira De Araujo Dos Anjos [1]; Giovanna De Aguiar Mota¹; Joyce Modesto Cordeiro¹; Lucas De Carvalho Freires¹; Myrella Antônia Ameida Cunha¹; Daniela Machado Bezerra².

    1- Discentes do curso de graduação em Medicina da Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí (FAHESP) / Instituto de Ensino Superior do Vale do Parnaíba (IESVAP).

    2- Docente do curso de graduação em Medicina da Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí (FAHESP).

    Trabalho transdisciplinar e outros.

    ana.alucy@hotmail.com

    RESUMOIntrodução: Estudos sugerem que a Disbiose Intestinal, condição que altera o microbioma (flora intestinal), pode estar associada a baixos níveis de vitamina D. Uma vez que a vitamina D é na verdade um hormônio esteroide, e não uma vitamina propriamente dita, além de possuir receptores (Receptores de vitamina D – VDRs) em todas as células, órgãos e tecidos humanos, controlando 229 genes, e modulando aproximadamente outros 3.200, atuando na regulação do sistema imune, e diminuindo a patogenicidade de agentes externos. Objetivos: Verificar a correlação da disbiose intestinal e a carência de vitamina D, além da importância imunológica da mesma. Métodos: Foi realizada a busca de artigos publicados entre os anos de 2015 e 2019, realizados em humanos, e com texto de livre acesso, na base de dados PubMed, com os descritores: “Gastrointestinal microbioma”, e “Vitamin D”, e operador booleano “AND”. Dos 25 artigos encontrados, foram selecionados apenas os estudos que apresentavam a relação entre a microbiota intestinal e a função da vitamina D. Resultados: Ao final, foram selecionados e categorizados cinco estudos sobre a relação da vitamina D e a inflamação, dois sobre a suplementação e doses de vitamina D com os resultados intestinais, e três sobre o papel da vitamina D em variadas patologias. Os estudos que avaliaram a função protetora da vitamina D contra doenças inflamatórias, relataram que essa ação ocorre por meio de células epiteliais do intestino, células imunes inatas, células T e a microbiota. Além disso, foi visto que sua característica de regular a resposta imunológica, impedindo a hiperativação do sistema de defesa, sobretudo na síntese exacerbada de citocinas pró inflamatórias que por muitas vezes causam mais lesões que os patógenos. Assim, quando ocorre a deficiência de vitamina D, o ambiente favorece a predominância de bactérias potencialmente patogênicas, como Gammaproteobacteria que está no grupo de espécies com potencial de patogênicidade para a insuficiência de vitamina D. Nesse caso, é necessária a suplementação de vitamina D, com intuito de inibir a proliferação de células T e de citocinas, evitando as doenças inflamatórias intestinais. O metabólito ativo da vitamina é um regulador tardio da função dessas células, ao inativar Th1 e Th17, reduz a inflamação descontrolada no intestino. Conclusão: Níveis adequados de vitamina D proporcionam mudanças na microbiota intestinal com aumento da capacitação do sistema imune e redução de agentes patogênicos. Isso se deve, possivelmente, ao poder de controle e modulação da vitamina D sobre diversos genes, além da sua ação imunorreguladora. A suplementação de vitamina D parece ser necessária para reduzir a inflamação no Intestino, e a regulação da microbiota intestinal.

    Palavras-chaves: Disbiose Intestinal,Vitamina D,Microbiota.

     

  • Palavras-chave
  • Disbiose Intestinal, Vitamina D, Microbiota
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • VII - TRABALHOS TRANSDISCIPLINARES E OUTROS
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