TEMPESTADE DE CITOCINAS EM PACIENTES POLITRAUMATIZADOS

  • Autor
  • Marina Almeida da Silva
  • Co-autores
  • Isabel Maria Alves de Aguiar Xavier , Victor MARLOS da Silva nascimento , Luan Kelves Miranda de Souza
  • Resumo
  •  

    A base fisiopatológica envolvida no decaimento do estado geral do paciente politraumatizado se encontra na ativação de processos sistêmicos inflamatórios devido a produção e liberação de Padrões Moleculares Associados ao Perigo (DAMPs, sigla em inglês para Danger Associated Molecular Pattern) estando intimamente correlacionado à Falência Múltipla de Órgãos (FMO) e, consequentemente, morte. Em pacientes politraumatizados é possível observar a “tempestade de citocinas” caracterizada pela aumento dos níveis séricos de citocinas inflamatórias e anti-inflamatórias, como TNF-? e IL-6, respectivamente, produzindo uma inflamação estéril (imunossupressão pós-traumática), devido ao estado hiperinflamatório estabelecido, provavelmente causada por Proteínas de Choque Térmico (HSPs, sigla em inglês para Heat Shock Proteins), como a HSPA1A. Quando ativadas as HSPs há o efeito imunoestimulador e a ativação de mediadores pró-inflamatórios, sendo esses mecanismos mais exacerbados em pacientes com FMO - os quais por mecanismos desconhecidos fazem uma intensa imunossupressão-, devido ao aumento de células danificadas e tecido inviável.

    Portanto, pacientes politraumatizados estão mais susceptíveis a infecções hospitalares que outros indivíduos, devido à imunossupressão responsiva ao choque traumático Desse modo, uma possibilidade de triagem terapêutica futura poderia ser a dosagem de HSPs, como a HSPA1A, para monitorar o grau de extensão de FMO, triando pacientes que ao serem submetidos à cirurgia reparadora teriam desfechos favoráveis.

     

  • Palavras-chave
  • Citocinas, Politraumatizado , Paciente.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • I - ATENÇÃO À SAÚDE
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