INTRODUÇÃO: Dentre as principais funções da vitamina D encontra-se a função em regularizar as células além de influenciarem no aumento de massa muscular esquelética. A prevalência de hipovitaminose D é definida como a concentração sérica de 25-hidroxivitamina D <30 ng/ml (dados de artigos mais recentes), que quando associada a anomalias cardiovasculares e/ou metabólicas (baixos níveis de cálcio e altos níveis de PTH) resultam na osteoporose, sendo esta, uma doença esquelética sistêmica. No período da pós menopausa, os níveis de estrogênio encontram-se diminuídos, o que resulta em: baixa densidade mineral, redução da absorção de cálcio intestinal, diminuição renal de síntese de calcitriol e aumento do catabolismo, provocando uma perda óssea, deixando o corpo vulnerável a lesões e fraturas, resultando na osteoporose. Este estudo teve por finalidade: sintetizar, caracterizar a atuação e os níveis de vitamina D no ciclo da reabsorção óssea da pós menopausa, caso esteja irregular se não tratado precocemente, poderá causar graves consequências. OBJETIVO: Discutir os fatores associados a vitamina D que causam aumento na prevalência de osteoporose na pós-menopausa, abordando os principais acometimentos que influenciam o crescimento do número de casos. MÉTODOS: Uma revisão da literatura foi realizada de acordo com as recomendações de itens de relatórios preferenciais e selecionados artigos com base na análise das Introduções e Resumos dos mesmos. Os termos de pesquisa específicos foram consultados nas bases de dados Scielo com restrição para os últimos 5 anos de publicação, nos idiomas Espanhol, Português e PubMed com restrição para os últimos 5 anos, Humans, de publicação no idioma Inglês. RESULTADOS OU ANÁLISE CRÍTICA: Segundo o critério mundial a quantificação de vitamina D: suficiente >30 ng/ml; levemente deficiente entre 20-30 ng/ml; insuficiente ?20 ng/ml cruzando-se com artigos onde colocam o ponto de corte a <30 ng/ml a maioria das mulheres do mundo em fase de pós menopausa seriam enquadradas em hipovitaminose D estando, portanto, mais susceptíveis a osteoporose. Desse modo, com o aumento da osteoporose e consequente aumento de fraturas, ocorrerá também um aumento dos níveis de complicações, como presença de embolias pulmonares por fragmentos ósseos, o que tem sido uma causa muito recorrente. Ademais, artigos revelam de forma superficial estudos sobre o baixo nível de estrogênio e sua ação sobre o tecido ósseo, dificultando o entendimento em relação a osteoporose. Além disso, foi observado que existem poucos estudos sobre a relação dos níveis séricos de vitamina D e de cálcio na eficiência da prevenção contra traumas. CONCLUSÃO: Após a apreciação dos artigos selecionados para compor esta revisão, caso <30 ng/ml seja definido como critério para hipovitaminose D, a maioria das mulheres do mundo deveriam ser enquadradas ao tratamento e acompanhamento. Contudo, a redução da vitamina D associado a baixo nível de cálcio e aumento de PTH podem ocasionar graves consequências no aumento da reabsorção óssea trazendo graves comprometimentos ósseos. Sendo assim, é necessário a reposição profilática de vitamina D e cálcio em todas as mulheres na pós-menopausa, tendo em vista o risco delas à osteoporose.
O Congresso Internacional Transdisciplinar & II Jornada Acadêmica de Medicina do IESVAP tem como principal objetivo promover a integração da comunidade acadêmica a fim de discutir as questões pertinentes à formação profissional, bem como promover a disseminação de conhecimento de uma forma plural com os diversos cursos que compõem as Ciências da Saúde e as Ciências Humanas, promovendo assim uma melhor reflexão para a ação consciente da prática profissional.
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