AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NO BRASIL: ANÁLISE POR REGIÃO.
Daniel Henrique Pinheiro Rebouças¹; Armando Gabriel Machado Arruda¹; Paulo Egildo Gomes de Carvalho¹; João Laurentino Sousa e Silva¹; Joílson Ramos-Jesus²; Daniela Machado Bezerra².
¹- Discente da FAHESP/IESVAP Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí/Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba.
²-Docente da FAHESP/IESVAP Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí/Instituto de educação Superior do Vale do Parnaíba.
Área Transdisciplinar – danielpinhe2798@gmail.com
Introdução: O Infarto agudo do miocárdio (IAM), é um evento clínico que consiste na necrose miocárdica resultante de isquemia grave prolongada de uma artéria coronariana, decorrendo de uma má perfusão sanguínea para o tecido cardíaco. Essa isquemia, tem como principal fator a deposição de placas de gordura no lúmen do vaso, a origem dessas placas, na maioria dos casos, é relacionada a uma dieta rica em carboidratos e gorduras, associadas ao sedentarismo. O IAM é uma das principais causas de morte relacionada ao sistema cardiovascular, assim como também é o principal evento clinico com sinais e sintomas típicos ou atípicos que faz o paciente procurar o pronto-socorro. Objetivos: Analisar a incidência do infarto agudo do miocárdio no Brasil, por região e faixa etária. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa de cunho descritivo, mediante pesquisa documental de dados secundários, do ministério da saúde (DATASUS-CID10) e a fundamentação teórica baseado em artigos científicos proveniente da busca sistemática da melhor evidência no Science Eletronic Digital (SCIELO). Foram considerados fatores de enclusão o ano de publicação (2010-2019). Resultados e discussão: Durante o período analisado, foram encontrados 377.146 casos de internações por IAM no Brasil registrados pelo SUS, sendo 15.584 na região Norte, 65.982 no Nordeste, 194.599 no Sudeste, 76.165 no Sul, 24.816 na região Centro-Oeste. A taxa de mortalidade perante os dados de internações, é de cerca de 6,5%, totalizando 23.877 mortes ao longo do período analisado, sendo 15.212 do sexo masculino e 8.665 do sexo feminino. A faixa etária com maior número de óbitos entre as avaliadas, foi de 50-59 anos, sendo 10.632 do sexo masculino e 5.976 do sexo feminino. Conclusão: No brasil, o número de casos vem aumentando de maneira significativa, com média de 37.714 casos por ano, sendo o principal fator precursor, as mudanças nos hábitos de vida da população com o passar do tempo. Observa-se que a taxa de mortalidade média no Brasil do sexo masculino, é cerca de duas vezes maior do que o sexo feminino, onde essa taxa se reduz quando a mulher chega na menopausa, por volta dos 50 anos de idade, onde a taxa de mortalidade também é maior.
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