INCIDÊNCIA DA MORTALIDADE MATERNA, DO PARTO AO PUERPÉRIO, NO ESTADO DO PIAUÍ, NO PERÍODO DE 2010 A 2017

  • Autor
  • Francisco Hildebrando Moreira de Oliveira Filho
  • Co-autores
  • Larysse Fortes Farias , Patrícia Sousa da Silveira , Dandara Alice Rodrigues Vilar , Marlilia Moura Coelho Sousa
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: A respeito dos tipos de parto é valido destacar que, o parto normal tem início espontâneo, de baixo risco com apresentação cefálica entre 37 e 42 semanas completas de gestação. Em relação ao parto humanizado, ele é definido como um conjunto de práticas e procedimentos que buscam ajustar o processo de parto dentro de uma visão mais humano e acolhedora, em oposição ao modelo tradicional, seja tradicional ou via cesariana. Já a pratica da cesariana, uma intervenção cirúrgica indicada  em casos que o parto vaginal predispõe a mãe e/ou o bebê ao risco, a título de exemplo,  gravidez múltiplarisco materno de eclampsia,  apresentação de nádegas ou problemas relacionados com a placenta ou cordão umbilical.  o puerpério é delineado como o período de seis a oito semanas após o parto, didaticamente, pode ser dividido em três fases, sendo: imediato (1º ao 10º dia), tardio (11º ao 45º dia) e remoto (a partir do 45º dia). A OMS, por meio da Classificação Internacional de Doenças (CID), considera morte materna, a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro do puerpério, independente da duração ou da localização da gravidez, assim como a causa relacionada ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais. De modo que, a mortalidade materna tem maior ênfase em países subdesenvolvidos, no qual o perfil socioeconômico, educacional e cultural reflete sobre as taxas de mortalidade materna nesse países as principais causas de mortalidade materna são distúrbios hipertensivos, hemorragias pós-parto, partos obstruídos, sepse e complicações relacionadas ao aborto inseguro, bem como intervalo interpartal inferior a dois anos, desnutrição e obesidade materna e início tardio do pré-natal (após a 24ª semana). OBJETIVOS: Analise quantitativa de incidência da mortalidade materna do parto ao puerpério no Estado do Piauí no período de 2010 a 2017. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo quantitativo de série temporal com análise secundária de dados, abrangendo o período de 2010 a 2017, sobre óbitos de mulheres em idade fértil e óbitos maternos, no estado do Piauí a partir de dados do DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde). Usando os seguintes descritores: estatísticas vitais, seguido por mortalidade de 1996 a 2017, óbitos de mulheres em idade fértil e óbitos maternos, estado do Piauí, linha e coluna divisão administrativa estadual, óbitos maternos e óbitos maternos tardios de 2010 a 2017. No caso de inconsistência entre a causa materna declarada e o momento da morte, levou-se em consideração o período, (durante a gravidez, parto ou aborto, durante o puerpério até 42 dias, durante o puerpério, de 43 dias a 1 ano). Também foi feito um comparativo dos óbitos maternos e maternos tardios na região nordeste e no contexto nacional. RESULTADOS: O Brasil no período de 2010 a 2017 registrou 13.463 óbitos maternos e 1124 maternos tardios, já na região nordeste 4598 óbitos maternos e 56 óbitos maternos tardio. Os dados da situação do Piauí contaram com 331 mortes maternas e 56 óbitos materno tardia.  Foram analisadas 11 cidades do Estado, que são referências em complexidades em suas regiões, sendo elas: Parnaíba, Piripiri, Teresina, Campo Maior, Valença do Piauí, Oeiras, Pico, Floriano, São Raimundo Nonato, Bom Jesus e Uruçuí. Dessas, a que apresentou maior incidência foi Teresina, com 96 casos de morte materna e 24 materna tardia, correspondendo a 31% de óbitos, seguido por Piripiri 13,9% e Floriano 13,7%. A que apresentou menor número de casos foi Uruçuí apenas 3 óbitos. No período de 2010 a 2017, Parnaíba apresentou 27 casos no total, equivalente a 6,9% dos casos no Estado. CONLUSÃO: No decorrer dos anos analisados e dados coletados pelo Sistemas de Informação de Mortalidade (SIM) observou-se ainda a necessidade de intervenções e investimento na área em questão. A elevada incidência em cidades como Piripiri e Floriano possivelmente podem estar relacionadas não somente com a saúde, mas com outros determinantes, como educação, renda e cultura, entre outros. Parnaíba com sua ampla cobertura regional, apresentou um dos menores números no Estado, o que pode estar correlacionado com a melhora na infraestrutura, condutas e atenção primária a essas mães.  Já Teresina possivelmente está atrelado a infraestrutura e medidas de proteção. Este estudo quantificou os casos de morte materna e materno tardia no Piauí no afim de contribuir contribuirá para o desenvolvimento de políticas públicas em saúde.

     

  • Palavras-chave
  • estatísticas vitais, óbitos de mulheres, maternos
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • I - ATENÇÃO À SAÚDE
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