CIGARROS ELETRÔNICOS E OS EFEITOS DANOSOS AO ORGANISMO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

  • Autor
  • Mayla Chaves Praça
  • Co-autores
  • Kayra Silva Morais de Almeida , Augusto Cardoso Alves , José Lopes Pereira Júnior
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: Os cigarros eletrônicos também chamados de vapes, narguilés, canetas vape, sistemas de tanques e sistemas eletrônicos de entrega de nicotina (ENDS), são dispositivos eletrônicos que produzem um aerossol aquecendo um líquido que normalmente contém propilenoglicol, glicerina vegetal, aromas e em alguns casos opcionalmente nicotina; são eletrônicos alimentados por bateria e seus usuários inalam esse aerossol nos pulmões. Ao utilizar o produto o usuário pressiona um botão ou ativa um sensor de pressão pela inalação, o atomizador aquece e atomiza a solução do tanque ou cartucho. A solução é aquecida a temperaturas entre 100-250 ºC de forma a gerar o aerossol, chamado popularmente de vapor. Os Dispositivos Eletrônicos de Fumar (DEFs) tem como público alvo jovens e adolescentes, contendo uma alta proporção de estudantes universitários.  No entanto, tem-se visto notas acerca de complicações à saúde decorrentes do uso de tais dispositivos. OBJETIVOS: Realizar uma pesquisa bibliográfica a qual relata o uso de cigarros eletrônicos, além de evidenciar os possíveis danos para saúde em público jovem. METODOLOGIA: Para atingir os objetivos realizou-se uma busca nas bases de dados Scielo, Bireme, Pubmed com os descritores: “ cigarro eletrônico”, “ efeitos”, “ nicotina” nos idiomas português e inglês. Considerou-se no presente estudo, pesquisas realizadas nos últimos 5 anos. Excluiu-se do estudo, trabalhos fora do período proposto, bem como temática não condizente aos objetivos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados mostram que os usuários são expostos a surtos de lesões pulmonares, impedância pulmonar, resistência do fluxo de ar periférico e stress oxidativo depois de 5 minutos do uso dos cigarros eletrônicos, redução do volume expiratório forçado associadas ao uso de DEFs, liberariam algumas substâncias tóxicas específicas do tabaco. Outro risco a seus usuários e a pessoas próximas é o risco de explosão das baterias destes dispositivos. Como a experimentação de cigarros eletrônicos aumentaram progressivamente, especialmente entre os jovens, isso pode ter ocorrido devido a modernização constantes dos dispositivos, incluindo tecnologias até mesmo a Bluetooth para atender telefones pelo equipamento e os principais argumentos utilizados da indústria de cigarros eletrônicos incluem os benefícios de saúde dos cigarros eletrônicos em relação aos tradicionais. Porém, pesquisas evidenciam que a nova geração de cigarros eletrônicos em algumas situações (aparelhos com alta voltagem) exporia o fumante de e-cigs a doses de formaldeído de 5 a 15 vezes maiores do que as concentrações encontradas em cigarros comuns.  Tais fatores associados aos riscos do cigarro eletrônico que, além da nicotina, que causa dependência e não é isenta de riscos cardiovasculares, contém diversos produtos químicos tóxicos e oferta uma quantidade de partículas inaladas que supera em muito as recomendações limite para a exposição ambiental a material particulado, levaram a sociedades médicas respiratórias internacionais a recomendar que o dispositivo seja considerado e regulado como um produto do tabaco, tenha sua venda proibida para jovens, tenha seu uso proibido em ambientes internos, ou seja, seja considerado seu impacto ambiental negativo, estimulando mais estudos sobre seus efeitos. CONCLUSÃO: Visto que apesar da proibição da comercialização deste dispositivo no Brasil ainda existe um constante crescimento de utilização de e-cigarros entre os jovens há a necessidade de amplificar a discussão sobre os danos à saúde causados por esses e as maneiras de prevenir, combater e diminuir seu uso.

  • Palavras-chave
  • Cigarro Eletrônico, Efeitos, Nicotina
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • I - ATENÇÃO À SAÚDE
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