FATORES QUE INFLUENCIAM A DIMINUIÇÃO DA PERDA ÓSSEA EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA RENAL CRÔNICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

  • Autor
  • Emiliano Miguel Esteves dos Santos
  • Co-autores
  • Dauana do Vale Mecenas , Júlia de Sousa Caroba , Antonione Santos Bezerra Pinto
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A doença renal crônica (DRC) afeta 5-10% da população mundial e sua incidência no Brasil têm aumentado, devido ao número crescente de pacientes diagnosticados, principalmente os portadores de diabetes mellitus, hipertensão arterial, bem como pelo aumento da longevidade da população. Com o declínio da função renal, ocorrem alterações progressivas no metabolismo mineral, distúrbio mineral e ósseo, acometendo os níveis séricos de cálcio (Ca), fósforo (P) e dos hormônios reguladores: hormônio da paratireóide (PTH), 1,25-hidroxivitamina D (vitamina D) e fator de crescimento de fibroblastos-23. Dados nacionais demonstram que estas alterações são mais graves a partir do estágio 3 da DRC, levando a complicações graves, dentre elas o hiperparatireoidismo secundário. Os principais sintomas do HPTS são dores ósseas e articulares, mialgia e fraqueza muscular, fraturas, prurido, deformidades ósseas, dentre outros. Diante disso, é necessário avaliar e enumerar os fatores que influenciam nessa decrescente perda óssea em pacientes portadores de DRC. OBJETIVOS: Avaliar e enumerar os fatores que influenciam a diminuição da perda óssea em pacientes portadores de doença renal crônica. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, o presente utilizou dados secundários provenientes da literatura e pesquisaram-se as bases bibliográficas MEDLINE, Embase, LILACS e SciELO, sem restrição de idiomas ou data de publicação. A pesquisa incluiu o ano de 2009 a 2019. O critério de seleção das bases de dados foi em virtude que elas são referência na busca de material científico na área da saúde. RESULTADOS: As doenças de base que são causas de evolução para DRC compreendem pacientes com hipertensão - hipertensão arterial sistêmica (HAS) foi a mais prevalente em 53,8% dos trabalhos, diabetes mellitus 38,5%, doença cardíaca, neurológica e psiquiátrica, sendo todas comuns em pacientes com DRC e glomerulonefrite. Ademais, atitudes irregulares de autocuidado (comportamentos específicos de redução a adesão ao tratamento às terapias complementares afetando os resultados clínicos como: entender e compreender a regressão da perda óssea e dos sintomas clínicos possa levar o paciente em hemodiálise a uma desfavorável evolução clínica. A relação das adaptações ocorridas ao exercício físico, acompanhadas por fisioterapeutas e e fisiologistas durante os treinamentos percebeu-se melhora, sendo as principais: psicológicas, funcionais, e fisiológicas, o que são importantes tanto na DRC quanto na hemodiálise causando alterações em todos os sistemas corporais. Dos estudos sobre avaliação da força muscular, 83,3% relataram aumento na mesma (variando em média de 15,5% a 82%) após três meses de exercício físico como também aumento da massa muscular. Nestes trabalhos a atividade física variou de intensidade leve a moderada, de 50% de uma repetição máxima 5 a 85% de três repetições máximas. Foi observado aumento de força da musculatura respiratória após programa de treinamento específico durante a hemodiálise e redução da pressão arterial (PA) não quantificada pela pesquisa. Também houve melhora na capacidade funcional dos pacientes com DRC a velocidade habitual do passo, tempo de levantar e caminhar, velocidade do passo rápido, velocidade de sentar-levantar, subida de degraus, tempo de caminhada e tempo de reação. Os autores dos trabalhos avaliados relataram que 38% dos nefrologistas entrevistados avaliaram o nível de atividade física de seus pacientes e aconselhavam aumento da mesma. Ainda é importante mencionar que há indicativo de que intervenções que  alteram as percepções de entendimento sobre a doença dos pacientes podem aprimorar os resultados adaptativos. CONCLUSÃO: A respeito do exercício físico tais circunstâncias pressupõem que, mesmo em menores intensidades de atividade física, pode ocorrer ganho nas dores ósseas e nas articulações e mialgias. Esses resultados refletem ganhos aos pacientes com insuficiência renal crônica, principalmente para a realização das atividades diárias e laborais. A força muscular na maioria dos indivíduos evolui com melhora atribuindo possivelmente regressão na incidência de fraturas, o que recai na impressão negativa gerada pela diminuição da atividade física nesta população. Mas ainda compreender os processos de evolução e tratamento de pacientes com DRC contribui na adesão ao tratamento e menor sofrimento na percepção das mudanças no aspecto social, emocional, conjugal, profissional dessa população favorecendo a evolução clínica.

  • Palavras-chave
  • Doença crônica, Insuficiência renal, Paratormônio,
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • I - ATENÇÃO À SAÚDE
Voltar Download

O Congresso Internacional Transdisciplinar & II Jornada Acadêmica de Medicina do IESVAP tem como principal objetivo promover a integração da comunidade acadêmica a fim de discutir as questões pertinentes à formação profissional, bem como promover a disseminação de conhecimento de uma forma plural com os diversos cursos que compõem as Ciências da Saúde e as Ciências Humanas, promovendo assim uma melhor reflexão para a ação consciente da prática profissional.

 

  • I - ATENÇÃO À SAÚDE
  • II – GESTÃO EM SAÚDE
  • III – EDUCAÇÃO EM SAÚDE
  • IV - DIREITO CIVIL, DIREITO CONSTITUCIONAL, DIREITO AMBIENTAL, DIREITO EMPRESARIAL, DIREITO DO CONSUMIDOR, DIREITO CONTRATUAL, DIREITO PENAL, DIREITO TRABALHISTA E DIREITO TRIBUTÁRIO
  • V - DIREITO DA TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO, ADVOCACIA ELEITORAL, ADVOCACIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E COMPLIANCE;
  • VI - SISTEMA JURÍDICO, ATOS E DOCUMENTOS JURÍDICOS E METODOLOGIA JURÍDICA.
  • VII - TRABALHOS TRANSDISCIPLINARES E OUTROS

Comissão Organizadora

Vanessa Cristina de Castro Aragão Oliveira
Elder Bontempo Teixeira
Christiane Melo Silva Bontempo
Luan Kelves Miranda de Souza

Comissão Científica

Vanessa Cristina de Castro Aragão Oliveira

Luan Kelves Miranda de Souza

Elder Bontempo Teixeira

Christiane Melo Silva Bontempo

Ana Rachel Oliveira de Andrade

Antônio de Pádua Rocha Nobrega Neto

Antonione Santos Bezerra Pinto

Carlos da Cunha Oliveira Junior

Francisco das Chagas Candeira Mendes Junior

Joara Cunha Santos Mendes Gonçalves

Joilson Ramos de Jesus

José Lopes Pereira Júnior

Joyce Pinho Bezerra

Khalina Assunção Bezerra Fontenele

Tereza Cristina de Carvalho Souza Garcês

Thiago de Souza Lopes Araújo

Vanessa Meneses de Brito

Yuri Dias Macedo Campelo

 

 

 

 

FAHESP/IESVAP

(86) 3322 7314