EDUCAÇÃO EM SAÚDE REALIZADA NA COMUNIDADE KOLPING PELOS ACADÊMICOS DE MEDICINA DO 1º PERÍODO DA IESVAP - RELATO DE EXPERIÊNCIA

EDUCAÇÃO EM SAÚDE REALIZADA NA COMUNIDADE KOLPING PELOS ACADÊMICOS DE MEDICINA DO 1º PERÍODO DA IESVAP - RELATO DE EXPERIÊNCIA

• Autor
• Thaís Marques Moreira Rego
• Co-autores
• Mayla Chaves Praça , Polyanna Gomes Lacerda Cavalcante
• Resumo

• INTRODUÇÃO: O Ministério da Saúde define a educação em saúde como um “Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à apropriação temática pela população”. Este processo envolve três segmentos de atores prioritários: os profissionais de saúde que valorizem a prevenção e a promoção tanto quanto as práticas curativas; os gestores que apoiem esses profissionais; e a população que necessita construir seus conhecimentos e aumentar sua autonomia nos cuidados, individual e coletivamente. Quanto às universidades, estas se caracterizam pela indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão, enriquecendo, não só de forma teórica, mas também prática a vivência profissional. OBJETIVO: Relatar a experiência vivenciada por discentes do 1º Período do curso de Medicina da IESVAP (Instituto de Educação Superior Vale do Parnaíba) na educação em saúde à idosos de uma comunidade da cidade de Parnaíba. MÉTODO: Trata-se de relato de experiência apoiado na educação em saúde, como extensão à disciplina IESC, realizado na comunidade Kolping no bairro Piauí, da cidade de Parnaíba- PI. RESULTADOS: Na comunidade, já atua um grupo de atividade física comandada por uma educadora física do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) há mais de 10 anos. Este, por fim, possui como uma de suas atividades o MOVIMENTAR-SE BEM, no qual acolhe pessoas de faixas etárias mais avançadas em uma casa de apoio, com o intuito de promover interação e realização de atividade física através da dança, compatível com a idade, melhorando o funcionamento físico além da autoestima. A atividade praticada pelos acadêmicos de Medicina consistiu em, inicialmente preencher uma ficha de cadastro de cada idoso, contendo informações básicas como: Nome, Idade, Sexo, Peso, Altura, Pressão Arterial, Queixa principal e valor glicêmico. Preparamos alguns questionários interativo a respeito de hipertensão e diabetes, no qual as respostas eram VERDADE ou MITO, porém, infelizmente, não conseguimos realizar visto contratempo com horário. Participaram deste evento aproximadamente 35 idosos, prevalecendo o sexo feminino, pois tinha apenas 3 homens. Foi realizado aferição da pressão arterial de todos; no qual não apresentaram alteração de níveis pressóricos preocupantes. Na coleta de sangue para medir o valor glicêmico, realizado pela preceptora Polyana, visto não sabermos ainda a técnica, também não obteve nenhuma alterações dos padrões normais. O preenchimento das fichas associadas à entrevista, nos deu a oportunidade de vivenciarmos um pouco da prática médica, uma simulação simples da anamnese. Após o términos das anotações nas fichas, iniciou-se a atividade física de dança-zumba, orientada por uma educadora física. Ao término, houve a entrega de frutas para todos, com a intenção de agradecer a colaboração de cada um ali presente. CONCLUSÃO: O conjunto de práticas que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e os gestores a fim de alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades chama-se educação em saúde. Poder vivenciar essa experiência exitosa, como extensão universitária, foi muito enriquecedora. Promovendo-nos momentos de crescimento científico e social para a carreira profissional a qual escolhemos, a Medicina.  

• Palavras-chave
• Educação em saúde, Unidade Básica de Saúde, Extensão
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• III – EDUCAÇÃO EM SAÚDE

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