OBESIDADE INFANTOJUVENIL: EPIDEMIA DO SÉCULO XXI - UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA

  • Autor
  • Sofia Taumaturgo da Costa
  • Co-autores
  • Marcos Vinícius Lopes de Queiroz , Rita Maria de Oliveira Taumaturgo da Costa
  • Resumo
  •  

     

    Introdução: As últimas décadas do século XX em diante trouxeram mudanças significativas no padrão epidemiológico da população. Uma dessas alterações foi o aumento dos percentuais de obesidade entre a população infantojuvenil. Tal contexto suscita investigações e ações imediatas devido os riscos e cuidados impostos por essa condição, os quais serão abordados neste texto. Objetivo: Avaliar o padrão epidemiológico nacional da obesidade infantojuvenil e propor abordagens para mitigar essa realidade. Metodologia: Realizou-se um levantamento bibliográfico nas plataformas PubMed e Scielo utilizando os descritores “Obesidade", “Jovem", "Criança", "Fisiopatologia" e "Abordagem", sendo selecionados 9 artigos condizentes com os critérios de inclusão, trabalhos desenvolvidos entre 2002 e 2024 publicados em revistas indexadas, e de exclusão, presença de síndromes genéticas obesogênicas, estabelecidos. Resultados e Discussão: A obesidade infantojuvenil é tipificada como uma doença potencialmente fatal devido, frequentemente, vir acompanhada de graves manifestações metabólicas secundárias à doença base, como a elevação em até 10x da probabilidade do desenvolvimento de síndrome metabólica na idade adulta, além do considerável aumento da probabilidade do surgimento de doenças crônicas, como diabetes mellitus tipo 2, em idades precoces. Assim, essa condição deve ser encarada como um sinal de alerta principalmente na faixa pediátrica devido ao desconhecimento e à negligência desse tema. Sobre essa patologia, a literatura mostra uma discreta tendência a maiores índices nos homens, aproximadamente mais 2%. Há uma maior prevalência entre os adolescentes, sobretudo dos 15 aos 19 anos, chegando a 30% em alguns estudos. 8 artigos avaliados apontam como principais causadores o sedentarismo e os hábitos alimentares, o que condiz com as evidências vigentes. 5 dos artigos analisados apontam que esses fatores são, frequentemente, associados a comportamentos compartilhados pelo núcleo familiar. Porém, isso aponta para uma perspectiva otimista, já que esses fatores podem ser alterados mediante intervenções comportamentais, como um acompanhamento nutricional aliado à reeducação alimentar e ao incentivo à prática de atividades físicas, as quais, se tornadas medidas de saúde pública, poderiam mitigar um contexto com elevado potencial de gravidade com um relativo baixo investimento, como visto no Programa Saúde na Escola e na Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade. Considerações Finais: A revisão elaborada evidencia tanto a seriedade da obesidade infantojuvenil quanto alguns dados que auxiliam o conhecimento e a abordagem adequada dessa problemática sendo, por isso, fundamental a realização de mais estudos com o objetivo de aprofundar os conhecimentos sobre esse tema a fim de subsidiar academicamente a expansão de programas voltados a esse fim e de otimizar a mitigação dessa questão de saúde pública, como por meio da expansão das ações direcionadas à promoção de hábitos alimentares e de atividade física saudáveis do Programa Saúde na Escola, dando um enfoque à continuação desses no ambiente domiciliar.

  • Palavras-chave
  • epidemia, epidemiologia, obesidade infantil
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Doenças crônicas na infância
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  • Tecnologias e Inovação: A influência na infância
  • Câncer infantil
  • Políticas públicas de saúde para crianças no SUS
  • A importância na imunização na infância
  • Saúde mental em crianças
  • O uso da às práticas integrativas e complementares (PICS) em crianças
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  • Saúde ocular e auditiva na infância
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  • Avanços em genética e doenças raras
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  • Saúde Bucal na Pediatria
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