Introdução: As doenças infectocontagiosas representam uma das principais causas de morbidade e mortalidade na infância, especialmente entre crianças de 0 a 5 anos. Este grupo etário é particularmente vulnerável devido ao sistema imunológico em desenvolvimento e à maior exposição a ambientes coletivos, como creches e escolas. Entre as doenças mais prevalentes, destacam-se as infecções respiratórias, gastrointestinais e as doenças virais como sarampo, varicela e hepatites. As complicações decorrentes dessas doenças podem resultar em hospitalizações e, em casos mais graves, em sequelas permanentes ou óbitos. Objetivo: Investigar as consequências das doenças infectocontagiosas na saúde de crianças de 0 a 5 anos, identificando os fatores de risco associados à sua propagação, bem como avaliar a eficácia das medidas preventivas, na redução da incidência e complicações dessas doenças. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica de literatura realizada entre janeiro e março de 2025. A pesquisa foi conduzida nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMed. Os critérios de inclusão foram textos disponíveis em português, inglês e espanhol com foco em doenças infectocontagiosas e suas consequências na saúde infantil. Os critérios de exclusão foram artigos incompletos ou sem acesso livre e relatos de caso, editoriais e revisões não sistemáticas. Foram utilizadas Descrittores em Ciências da Saúde (DeCS): "Crianças"; "Doenças infectocontagiosas"; "Morbimortalidade infantil"; "Prevenção", combinados pelo operador booleano “AND” para refinar a busca. Após a triagem inicial de 64 artigos, 20 foram selecionados com base na leitura dos títulos, e 5 usados para escrita desse trabalho por atenderem aos critérios estabelecidos. Resultados e Discussão: Os resultados esperados incluem uma alta incidência de doenças respiratórias e gastrointestinais entre as crianças da amostra, com uma correlação significativa entre a falta de vacinação e a maior prevalência dessas condições. Também se espera que as crianças com baixo acesso a cuidados médicos adequados apresentem maior probabilidade de complicações graves e hospitalizações. Foi analisada a relação entre a adesão ao calendário vacinal e a diminuição das complicações, bem como as barreiras sociais e econômicas que dificultam o acesso à vacinação e aos cuidados médicos. A eficácia das medidas preventivas foi discutida no contexto das políticas públicas de saúde e educação de 2025. Considerações Finais. Este estudo reforça a importância das políticas de vacinação e das medidas preventivas no combate às doenças infectocontagiosas, especialmente em crianças em idade precoce. A implementação de programas de conscientização para pais e responsáveis, a ampliação do acesso a serviços de saúde e a educação sobre higiene e prevenção são essenciais para reduzir a incidência de doenças e suas complicações. A cooperação entre governo, comunidade e profissionais de saúde é fundamental para a promoção da saúde infantil e a diminuição dos impactos negativos causados por essas infecções.
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