Introdução: O câncer infantil, embora raro em comparação com os tipos de câncer em adultos, é uma das principais causas de morbidade e mortalidade entre crianças e adolescentes no mundo todo. As formas mais comuns de câncer na infância incluem leucemias, linfomas, tumores cerebrais e neuroblastomas. O diagnóstico precoce e o tratamento eficaz são cruciais para aumentar as chances de sobrevivência, no entanto, os desafios permanecem significativos. Objetivo: Analisar os principais desafios enfrentados no diagnóstico e no tratamento do câncer infantil, incluindo as barreiras no acesso ao tratamento e os impactos psicossociais nas crianças diagnosticadas com câncer e suas famílias. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura que abrangeu artigos publicados nos últimos cinco anos. Para a seleção dos artigos, foram utilizadas as bases de dados PubMed, Scopus, Lilacs e ScienceDirect. Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) usados para a busca foram: "Câncer infantil"; "Diagnóstico precoce"; "Tratamento do câncer pediátrico", combinados entre si pelo operador booleano “AND”. Os critérios de inclusão foram: artigos científicos em inglês, português e espanhol, publicados entre 2020 e 2025. Os critérios de exclusão foram: estudos que não apresentavam informações claras sobre a amostra estudada ou a metodologia utilizada. Após a busca inicial, foram localizados 450 artigos, onde um total de 35 artigos foi selecionado para a análise e destes, 5 foram usados na escrita final. Resultados e Discussão: Os resultados obtidos na revisão destacam que o diagnóstico precoce do câncer infantil ainda enfrenta barreiras significativas, sobretudo devido à semelhança dos sintomas iniciais com doenças comuns da infância. Sintomas como febre persistente, dores ósseas inexplicáveis, palidez, manchas roxas pelo corpo (petéquias ou hematomas), perda de peso e cansaço constante frequentemente são interpretados como sinais de infecções virais, traumas físicos ou deficiências nutricionais, o que pode atrasar a investigação oncológica adequada. A discussão também abordou os principais desafios enfrentados pelas famílias e pelo sistema de saúde no que diz respeito ao diagnóstico precoce, acesso a tratamentos adequados e o impacto da terapia em longo prazo. Foi explorada a importância do apoio psicológico, tanto para as crianças quanto para seus familiares, e como o suporte emocional pode melhorar a adesão ao tratamento e a qualidade de vida dos pacientes. Considerações Finais. Este estudo reforça a necessidade de uma abordagem multidisciplinar no tratamento do câncer infantil, que não apenas trate a doença, mas também apoie as famílias emocional e psicologicamente. É fundamental a implementação de políticas públicas que garantam acesso universal e igualitário ao tratamento oncológico de qualidade, além de investir em programas de apoio psicológico e social. A educação sobre os sinais e sintomas do câncer infantil, juntamente com campanhas de conscientização, também é essencial para promover diagnósticos precoces e melhorar os resultados do tratamento.
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