Introdução: A imunização é uma das intervenções mais eficazes da saúde pública para a prevenção de doenças infecciosas, especialmente na infância, período em que o sistema imunológico está em desenvolvimento e as crianças estão mais vulneráveis a infecções. A vacinação tem contribuído significativamente para a erradicação e controle de enfermidades que antes causavam altas taxas de mortalidade infantil. No entanto, a hesitação vacinal, a desinformação e barreiras de acesso ainda comprometem a cobertura vacinal ideal. Objetivo: Analisar a importância da imunização na infância e seus impactos na saúde pública, além de identificar os principais fatores associados à adesão e recusa vacinal nesse grupo etário. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura científica nas bases de dados SciELO, PubMed, LILACS e BVS. A busca foi conduzida entre os meses de janeiro e fevereiro de 2025. Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Cobertura vacinal” ; “Imunização infantil”; “Importância da vacinação” e “Vacinação na infância”, combinados por meio do operador booleano “AND”. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados entre 2020 e 2024, disponíveis em português, inglês e espanhol, com acesso gratuito, e que abordassem diretamente a imunização em crianças. Os critérios de exclusão foram: artigos repetidos nas bases ou que não apresentassem dados relevantes sobre os impactos da vacinação na infância. Foram inicialmente encontrados 134 artigos. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 5 artigos foram selecionados para escrita e discussão. Resultados e Discussão Os estudos analisados evidenciaram que a vacinação na infância reduz significativamente a incidência de doenças como sarampo, poliomielite, coqueluche e rubéola. Os artigos também destacam a importância das campanhas de conscientização, da atuação dos profissionais da saúde e da confiança dos pais no sistema de saúde. A recusa vacinal esteve associada, majoritariamente, à desinformação, fake news e à falta de acesso em regiões mais remotas. Estudos também destacam a eficácia dos programas de imunização do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente o Programa Nacional de Imunizações (PNI), como referência mundial. No entanto, diversos autores apontam declínios na cobertura vacinal nos últimos anos, especialmente após a pandemia de COVID-19. A maioria dos estudos apontou a necessidade de reforçar estratégias de educação em saúde e políticas públicas para aumentar a cobertura vacinal. Considerações Finais. A imunização na infância continua sendo uma das estratégias mais eficazes para garantir a saúde infantil e coletiva, sendo essencial para a prevenção de doenças e a redução da mortalidade infantil. A revisão mostra que, apesar dos avanços, ainda existem desafios a serem superados, principalmente relacionados à desinformação e barreiras de acesso. É fundamental a atuação conjunta de profissionais da saúde, escolas e governos para garantir uma cobertura vacinal ampla e eficaz.
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