MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DE SEPSE NEONATAL PRECOCE: UMA REVISÃO DE LITERATURA

  • Autor
  • Natália Lançanova da Silveira Zanini
  • Co-autores
  • Ágata Elidia Göergen , Luisa Cereta Salim Testa , Luiza Dorneles Trombine , Mariana Henn Souza Moreira , Murillo Cassano Maciel , Taís Lima Boz , Janine Vasconcelos
  • Resumo
  •  

    Introdução: A sepse é uma síndrome clínica de grande impacto na saúde global e uma das principais preocupações neonatais. Os recém-nascidos constituem um dos grupos mais suscetíveis à sepse, principal causa de morbidade e mortalidade em neonatos (Georges Pius, et al., 2022). De acordo com a Academia Americana de Pediatria (Puopolo et al., 2018), a sepse neonatal de início precoce ocorre em até 72 horas após o nascimento e apresenta dificuldades de diagnóstico prévio. Logo, compreender as manifestações clínicas dos neonatos com risco elevado de sepse é fundamental. Objetivo: Identificar as manifestações clínicas prevalentes de sepse neonatal precoce. Metodologia: A presente revisão de literatura é do tipo integrativa e foi realizada a partir da base de dados Medline via PubMed, utilizando a estratégia de busca "neonatal sepsis AND risk factors", para combinar termos de interesse. A busca foi restrita a artigos publicados nos últimos cinco anos, com aplicação do filtro "textos gratuitos completos". Os critérios de inclusão abrangeram artigos originais, publicados em inglês e português. Os critérios de exclusão foram: teses, dissertações, capítulos de livros, anais de congressos, relatórios técnicos e científicos. Ao todo, 12 publicações foram encontradas, das quais 3 foram selecionadas para essa revisão. A seleção ocorreu em duas etapas: a primeira, a partir da leitura de títulos e resumos; e a segunda, com a leitura completa dos textos. Resultados: As manifestações clínicas de sepse neonatal precoce ocorrem nas primeiras 12 a 24 horas de vida, sendo as condições intraparto e a evolução clínica os fatores predisponentes (Georges Pius, et al., 2022). Dentre os principais sinais clínicos citados por Guo et al. (2023) têm-se a instabilidade térmica, sendo mais comum hipertermia em recém-nascidos a termo e a intolerância a glicose. A dificuldade respiratória, caracteriza-se por dispneia, taquipneia ou insuficiência respiratória aguda grave, apenas 10% dos neonatos sépticos não apresentam problemas respiratórios. A icterícia, descrita em até um terço dos quadros; manifestações neurológicas, como hipoatividade, hipotonia, convulsões, irritabilidade e letargia. Os problemas gastrointestinais, ocorrem em até 40% dos casos e são identificados por recusa alimentar, vômitos, diarreia e distensão abdominal. A instabilidade hemodinâmica é marcada por taquicardia, hipotensão e choque e, também, sinais de sangramento, devido ao choque séptico e coagulação intravascular disseminada. Para a realização do diagnóstico clínico de sepse neonatal precoce, além do laboratorial e de imagem, faz-se necessária a presença de ao menos um dos sinais clínicos citados (Procianoy e Silveira, 2020). Conclusão: O reconhecimento e a avaliação das manifestações clínicas de sepse neonatal precoce quando bem empregadas facilitam o diagnóstico, evitam a administração desnecessária de antibioticoterapia e acarretam em um melhor desfecho para o prognóstico do recém-nascido séptico.

     

  • Palavras-chave
  • Recém-nascido; saúde do lactente; sepse neonatal.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Urgência e emergência na pediatria
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