Introdução: O transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) é um dos distúrbios neurocomportamentais mais prevalentes na infância, caracterizado por sintomas persistentes de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Objetivo: Evidenciar a importância do diagnóstico precoce do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) na infância, ressaltando como a identificação antecipada pode viabilizar intervenções mais eficazes. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A coleta dos estudos ocorreu entre 11 e 30 de março de 2025, com buscas nas bases PubMed, Scopus, Web of Science, SciELO e Lilacs, via BVS. Utilizou-se a combinação de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), MeSH, termos livres e operadores booleanos “AND” e “OR”, com termos como “Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade”, “Diagnóstico”, “Precoce”, “Intervenção Precoce”, “Critérios Diagnósticos” e “Infância”. Foram selecionados estudos originais, revisados e publicados entre 2020 e 2025, nos idiomas português, inglês ou espanhol, com foco no diagnóstico precoce do TDAH na infância. Excluíram-se trabalhos fora do tema, não disponíveis na íntegra, em outros idiomas ou sem caráter científico. Após a seleção, 22 estudos compuseram a amostra final. Resultados e Discussão: Os resultados desta revisão destacam a importância do diagnóstico precoce do TDAH, evidenciando que a idade da identificação impacta diretamente o desenvolvimento infantil e a trajetória de vida. Crianças diagnosticadas precocemente têm maior acesso a intervenções eficazes, melhor desempenho acadêmico e menor risco de comorbidades, promovendo maior estabilidade na vida adulta. Por outro lado, o diagnóstico tardio pode agravar dificuldades emocionais, escolares e comprometer o futuro do indivíduo. Considerações Finais: Conclui-se que a identificação precoce do TDAH na infância pode favorecer melhorias nos aspectos acadêmico, profissional e emocional, sendo essencial o apoio familiar, a atuação de equipe multiprofissional capacitada e a criação de políticas públicas voltadas à conscientização e capacitação para a detecção e intervenção nos primeiros anos de vida.
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