Introdução: Sabe-se que a criança possui necessidades específicas para o seu desenvolvimento social, sensorial e psicomotor. Nesse contexto, a incorporação de brincadeiras nos estabelecimentos de saúde é essencial para garantir metodologias de assistência que proporcionem um ambiente menos estressante e traumático para os pacientes pediátricos. Além disso, essas atividades auxiliam na recuperação ao estimular funções cognitivas e motoras. Diante disso, a criação de espaços terapêuticos humanizados, como as brinquedotecas hospitalares, contribui significativamente para o cuidado pediátrico, promovendo momentos de descontração e bem-estar durante a internação. Objetivo: Refletir sobre a influência do uso de terapias alternativas, como a leitura de histórias infantis, no manejo de crianças hospitalizadas e em sua melhora. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e LILACS com os descritores: Criança Hospitalizada; Enfermagem Pediátrica; Estresse Psicológico e Terapias Alternativas. Foram incluídos artigos exclusivos, nos idiomas português, inglês e espanhol, publicados nos anos de 2015 a 2024. Foram excluídos artigos duplicados, não disponíveis na capítulos, resumos e manuais. Inicialmente, foram encontrados 64 artigos, que após a aplicação dos critérios de elegibilidade, foram selecionados 21 artigos para análise detalhada, e após a leitura completa, foram incluídos quatro artigos na amostra final. Resultados e Discussão: Dentre as medidas adotadas para minimizar os impactos da hospitalização nas crianças internadas, destacam-se a contação de histórias infantis, com possibilidade de uso de tecnologias e realidade virtual, a musicoterapia, os desenhos e as encenações lúdicas, que podem ser realizadas por profissionais de saúde, responsáveis e estudantes extensionistas. Um exemplo é o projeto Pró-brincar: Programa de Atenção Integral à Criança (MG), que utilizou o “Brinquedo Terapêutico” como metodologia para promover a humanização da assistência e a ambientação lúdica dos espaços de internação. Além de reduzir a ansiedade e o estresse, essas estratégias favorecem a adesão ao tratamento, minimizam a percepção da dor e contribuem para o bem-estar emocional da criança. Diante disso, o envolvimento da equipe de enfermagem e demais profissionais, é essencial para integrar essas abordagens ao cuidado diário, garantindo maior eficácia na assistência pediátrica moderna. Considerações Finais: Portanto, as terapias alternativas, como a contação de histórias e o brinquedo terapêutico, são eficazes na redução do estresse, ansiedade e dor em crianças hospitalizadas, além de favorecerem a adesão ao tratamento e permitirem o desenvolvimento sensorial e suas interações sociais. O envolvimento da enfermagem é essencial para a aplicação dessas abordagens, mas existem desafios como a falta de recursos e o domínio de conhecimento acerca das implementações da terapia que limitam sua adoção. Assim, é necessário fortalecer políticas institucionais para a humanização do cuidado pediátrico e incentivar pesquisas que avaliem a eficácia dessas estratégias em diferentes contextos hospitalares.
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