Introdução: O diagnóstico de diabetes mellitus (DM) na infância exige acompanhamento contínuo e desenvolvimento progressivo de habilidades de autocuidado. É essencial que a criança compreenda sua condição e aprenda a gerenciá-la adequadamente. No entanto, esse processo pode ser desafiador para profissionais de saúde e familiares, pois requer estratégias educativas acessíveis e eficazes para garantir a adesão ao tratamento e a qualidade de vida. Nesse contexto, tecnologias educativas, como aplicativos interativos, jogos digitais e materiais didáticos adaptados, são amplamente utilizadas para facilitar a educação em saúde. Essas ferramentas auxiliam na compreensão do tratamento, promovem autonomia e contribuem para a prevenção de complicações. Objetivo: Analisar o papel das tecnologias educativas na promoção do autocuidado infantil no manejo do diabetes mellitus, destacando seus benefícios na aprendizagem e adesão ao tratamento. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e LILACS, utilizando os descritores: Acesso à Tecnologia em Saúde, Diabetes Mellitus e Saúde Infantil. Foram incluídos artigos em português, inglês e espanhol, publicados entre 2021 e 2022. Excluíram-se artigos duplicados, indisponíveis na íntegra, capítulos, resumos e manuais. Inicialmente, foram encontrados 99 artigos, dos quais 12 foram selecionados após a aplicação dos critérios de elegibilidade. Após leitura completa, três artigos compuseram a amostra final. Resultados e Discussão: Os resultados indicam que tecnologias educativas, como jogos digitais e aplicativos interativos, são eficazes para aprimorar o aprendizado de crianças com diabetes, aumentando a adesão ao tratamento e reduzindo a ansiedade associada ao manejo da doença. A interatividade dessas ferramentas favorece a aprendizagem ativa, tornando o ensino do autocuidado mais acessível e envolvente. Além disso, a abordagem multiprofissional, envolvendo médicos, enfermeiros, nutricionistas e psicólogos, fortalece as estratégias educativas e oferece suporte integral à criança e sua família. No entanto, desafios como adaptação dos conteúdos para diferentes faixas etárias e a acessibilidade digital ainda representam barreiras à implementação dessas tecnologias, especialmente em populações de baixa renda. Assim, a integração entre tecnologia e equipe multiprofissional é essencial para otimizar o cuidado infantil e garantir melhor controle glicêmico. Considerações Finais: O uso de tecnologias educativas na educação em saúde para crianças com diabetes mellitus melhora o conhecimento, incentiva o autocuidado e promove a adesão ao tratamento. Jogos digitais, aplicativos interativos e materiais didáticos adaptados tornam o aprendizado mais acessível, dinâmico e contribuem para o controle glicêmico. A abordagem multiprofissional fortalece esse processo, oferecendo suporte integral à criança e sua família. No entanto, a adaptação dos conteúdos e a acessibilidade digital ainda são desafios a serem superados. Investir na personalização das tecnologias e ampliar o acesso pode potencializar seus benefícios, melhorando a qualidade de vida das crianças com diabetes.
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