INTRODUÇÃO: A leucemia linfóide aguda (LLA) é o câncer infantil mais comum, essa doença é caracterizada pela proliferação desequilibrada de linfoblastos na medula óssea, o que compromete a produção normal das células sanguíneas. Além disso, representa um desafio para o sistema de saúde, principalmente em regiões com acesso limitado a diagnóstico e tratamento. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases, como a BVS e Brazilian Journal of Health Review (BJHR), considerando artigos publicados entre 2009 e 2024. Foram analisados cinco estudos com critérios de relevância, atualidade e qualidade metodológica. O objetivo foi analisar a incidência e distribuição da LLA na infância, compreendendo os fatores associados à sua prevalência e mortalidade no Brasil. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A LLA corresponde a cerca de 30% das neoplasias pediátricas, com maior prevalência entre crianças de 2 a 5 anos, predominando o sexo masculino e o subtipo TAL/LMO. A hipótese adrenal sugere que infecções comuns na infância podem eliminar clones leucêmicos, influenciando a incidência. Observou-se redução da mortalidade por LLA no Brasil nas últimas décadas; porém, essa redução é mais lenta que em países desenvolvidos. Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentam maior mortalidade, associada à menor condição socioeconômica e acesso limitado a diagnóstico e tratamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Estratégias que promovam diagnóstico precoce, tratamento igualitário e melhoria nas condições socioeconômicas das regiões mais afetadas são fundamentais para reduzir a mortalidade. Essas ações podem reduzir os impactos da LLA no cenário pediátrico, sendo a continuidade de estudos indispensável para avanços na prevenção e tratamento da LLA.
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