Introdução: O câncer infantil é uma doença crônica que exige tratamentos prolongados e invasivos, gerando efeitos colaterais físicos e impacto emocional significativo para a criança e sua família. No Brasil, estima-se que, para cada ano do triênio 2023-2025, ocorram cerca de 7.930 novos casos de câncer infantojuvenil, com um risco estimado de 134,81 por milhão de crianças e adolescentes. Apesar dos desafios, muitas crianças desenvolvem resiliência e conseguem extrair aspectos positivos da experiência com a doença. A adaptação depende de estratégias de enfrentamento que envolvem processos cognitivos, emocionais e comportamentais. Por isso, o cuidado deve ser multidimensional e interprofissional, considerando fatores biológicos, psicológicos, sociais e espirituais. No entanto, ainda há lacunas no conhecimento sobre como os profissionais de saúde adotam estratégias para humanizar o cuidado em oncologia pediátrica. Diante desse cenário, é essencial refletir sobre os desafios e avanços no cuidado à criança com câncer, especialmente no que se refere à humanização da assistência. Objetivo: Sumarizar o que a literatura apresenta acerca dos avanços e desafios no diagnóstico e tratamento do câncer infantil, e a assistência fornecida pelos profissionais de saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e LILACS. Foram utilizados os descritores: “Assistência na oncologia pediátrica”, “Câncer Infantil" e “Saúde infantil”. Os critérios de inclusão abrangeram artigos originais publicados entre 2010 e 2024, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram excluídos artigos duplicados, indisponíveis na íntegra, manuais e resumos. Inicialmente, foram identificados 23 estudos; após a aplicação dos critérios de elegibilidade, 6 artigos foram selecionados para análise detalhada, dos quais 5 compuseram a amostra final. Resultados e discussão: Os estudos destacam estratégias de cuidado utilizadas por profissionais de saúde no atendimento à criança com câncer. Evidencia-se a importância das práticas lúdicas para reduzir angústia, dor e ansiedade, promovendo empatia, confiança e vínculo com a equipe. O diálogo e a afetividade também são essenciais para humanizar o atendimento, especialmente em momentos críticos, como o diagnóstico e os cuidados paliativos. A presença ativa da família oferece segurança emocional, melhora a adesão ao tratamento e fortalece a relação com a equipe. O apoio psicológico é fundamental para lidar com o estresse e as mudanças na dinâmica familiar. Estratégias como o diálogo aberto, inclusão de pessoas do círculo familiar no cuidado e manutenção da rotina contribuem e direcionam para o bem-estar de todos. Considerações Finais: Sendo assim, as abordagens utilizadas por profissionais na oncologia pediátrica demonstram a relevância de uma assistência humanizada e integral. Práticas lúdicas, vínculo afetivo e diálogo são essenciais para minimizar o sofrimento da criança e da família. A atuação interprofissional é indispensável para um cuidado qualificado e acolhedor.
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