ANSIEDADE INFANTIL: ESTRATÉGIAS PARA IDENTIFICAÇÃO E MANEJO PRECOCE

  • Autor
  • Ariel Sousa Freitas
  • Co-autores
  • Pedro Paulo Lesão Ribeiro Borges Anderson , João Julien Salvarani Borges , Bárbara de Abreu Albuquerque , Hellen Victoria Xavier Santos , Evelyn Sousa Nogueira de Abreu , Neila Fernandes Justino
  • Resumo
  •  

    Introdução: A ansiedade infantil é uma condição cada vez mais prevalente na população pediátrica, caracterizada por medos intensos, preocupações excessivas e alterações comportamentais que interferem no desenvolvimento emocional e social da criança. No contexto atual, marcado por rotinas sobrecarregadas, estímulos digitais constantes e alta exigência de desempenho, torna-se fundamental compreender os sinais precoces da ansiedade na infância para promover intervenções adequadas e evitar prejuízos a longo prazo. Objetivo: Apresentar estratégias eficazes para a identificação e o manejo precoce da ansiedade infantil, destacando a importância da atuação multidisciplinar, da participação familiar e da escola no enfrentamento do problema. Metodologia: Foi realizada uma revisão narrativa da literatura por meio da análise de artigos científicos publicados entre 2018 e 2024 nas bases de dados SciELO, PubMed e LILACS, utilizando os descritores “ansiedade infantil”, “manejo precoce” e “saúde mental na infância”. Foram selecionados 32 estudos relevantes que abordavam sinais clínicos, fatores de risco, ferramentas diagnósticas e intervenções terapêuticas voltadas para o público infantil. Resultados e Discussão: A ansiedade é a transtorno mental mais comum na infância (DOYLE, 2022). Os primeiros sinais de ansiedade infantil costumam se manifestar por meio de queixas somáticas recorrentes, como dores abdominais e cefaleias, alterações no sono e alimentação, irritabilidade, isolamento social e queda no rendimento escolar. Crianças ansiosas tendem a apresentar padrões de pensamento catastrófico, insegurança em situações novas e grande dificuldade em lidar com frustrações. A identificação precoce requer sensibilidade dos cuidadores, capacitação de profissionais da saúde e educação, além da utilização de instrumentos validados, como escalas de avaliação comportamental. Em relação ao manejo, estratégias como psicoterapia cognitivo-comportamental adaptada à faixa etária, práticas de atenção plena, intervenções lúdicas e o envolvimento da família mostraram-se eficazes na redução dos sintomas (FINOCCHIO et al., 2023). A escola, quando capacitada, pode atuar como espaço de acolhimento, promovendo ações educativas e integrativas que favorecem a saúde mental. Em alguns casos, o uso de medicações tais quais inibidores seletivos da receptação de serotonina podem ser eficazes (LESTER et al., 2023). Conclusão: A ansiedade infantil, embora comum, não deve ser negligenciada, pois seus impactos podem perdurar até a vida adulta se não tratados adequadamente. A identificação precoce é essencial para possibilitar intervenções menos invasivas e mais eficazes, promovendo o bem-estar da criança e prevenindo transtornos mais graves. Dessa forma, destaca-se a necessidade de políticas públicas que incentivem a capacitação de profissionais, o acesso à psicoterapia e o fortalecimento dos vínculos familiares e escolares como pilares fundamentais no enfrentamento da ansiedade na infância.

     

  • Palavras-chave
  • ansiedade; pediatria; saúde mental
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Saúde mental em crianças
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