Introdução: O aleitamento materno é amplamente reconhecido como a melhor forma de alimentação para recém-nascidos e lactentes, proporcionando benefícios nutricionais, imunológicos e emocionais essenciais para o desenvolvimento infantil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade e sua continuidade, junto com alimentação complementar adequada, até pelo menos dois anos ou mais. Para a mãe, o leite materno atua como contraceptivo natural, proporciona o emagrecimento mais rápido e reduz a incidência de câncer de mama e de útero. Para o lactente, aumenta-se o vínculo mãe/filho, há proteção contra doenças infecciosas, menor incidência de alergias, redução significativa de morbidade e mortalidade, consequentes de diarréia, infecções respiratórias agudas e desnutrição. Objetivo: O objetivo deste estudo foi demonstrar as principais características do leite materno, os benefícios da amamentação e evidenciar o papel do enfermeiro nesse contexto. Metodologia: Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa de natureza bibliográfica, com abordagem qualitativa, realizada por meio da análise de artigos científicos, publicações institucionais e documentos oficiais relacionados ao aleitamento materno e ao papel do enfermeiro na promoção dessa prática. Foram utilizadas bases de dados como SciELO, LILACS e Google Acadêmico, com seleção de materiais publicados entre os anos de 2018 a 2023. A análise dos dados ocorreu por meio da leitura crítica e interpretativa dos textos selecionados, visando identificar informações relevantes sobre os benefícios do leite materno e as ações do enfermeiro no incentivo à amamentação. Resultados: Os resultados evidenciam que o leite materno é um alimento completo, contendo todos os nutrientes necessários para o crescimento saudável do bebê nos primeiros meses de vida, além de anticorpos que fortalecem o sistema imunológico. Observou-se também que o apoio e orientação fornecidos pelos profissionais de enfermagem são fatores determinantes para o sucesso do aleitamento. A presença do enfermeiro nas consultas de pré-natal, no parto e no pós-parto imediato favorece a adesão das mães à amamentação exclusiva, contribuindo para a redução da mortalidade infantil e para o fortalecimento do vínculo entre mãe e filho. Conclusão: Conclui-se, que o enfermeiro desempenha um papel essencial na promoção do aleitamento materno, oferecendo apoio, orientação e educação as mães, contribuindo para o fortalecimento do vínculo, mãe-bebe e para a saúde infantil. Ao atuar de forma ética, empática e baseado em evidencias, esse profissional incentiva a amamentação exclusiva até os seis meses e continuada até dois anos ou mais. Sua atuação, contribui diretamente para a redução da mortalidade infantil e para o desenvolvimento saudável das crianças.
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