A mortalidade infantil é um dos principais indicadores de desenvolvimento de um país e reflete diretamente as condições de vida da população. No Brasil, nas últimas décadas, houve avanços significativos na redução dessa taxa, impulsionados por políticas públicas voltadas à saúde materno-infantil. Este estudo objetiva analisar as estratégias implementadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como a Estratégia Saúde da Família e a Rede Cegonha, e sua efetividade na redução da mortalidade infantil entre os anos de 2013 e 2023. Utilizou-se uma revisão integrativa da literatura como metodologia, fundamentada na seguinte pergunta norteadora: “Quais estratégias implementadas pelo SUS têm contribuído para a redução da mortalidade infantil no Brasil?” Com busca nas bases SciELO, LILACS e PubMed, resultando na seleção de 28 artigos científicos, dos quais 12 foram utilizados na escrita do trabalho. Utilizou-se os Descritores (DeCS/MeSH): “atenção primária; mortalidade infantil; políticas públicas; Sistema Único de Saúde.” Como critérios de inclusão, foram utilizados estudos disponíveis na íntegra nos idiomas português, inglês e espanhol, com foco em estratégias públicas brasileiras voltadas à saúde infantil. Critérios de exclusão foram estudos duplicados, artigos sem texto completo e pesquisas com foco exclusivo em países estrangeiros. Os resultados mostram que o fortalecimento da atenção primária à saúde, o acesso ao pré-natal e ao parto humanizado, bem como a intersetorialidade das ações, foram fatores fundamentais para a melhoria dos indicadores. Conclui-se que as estratégias públicas têm sido efetivas, mas exigem continuidade, investimento e aperfeiçoamento para garantir a equidade em todas as regiões do país.
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Saúde Vital
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1ª Edição