Este trabalho tem como objetivo analisar o papel estratégico do Programa Nacional de Imunizações (PNI) na proteção da infância no Brasil, discutindo sua evolução histórica, marcos legais, resultados alcançados e os desafios contemporâneos. Por meio de uma revisão narrativa da literatura, com abordagem qualitativa e caráter descritivo-analítico, foram consultadas bases como SciELO, PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), além de documentos oficiais do Ministério da Saúde e organismos internacionais. Os resultados mostram que o PNI consolidou-se como política pública estruturante, promovendo a universalização da vacinação infantil e a erradicação de doenças como a varíola e a poliomielite. A descentralização das ações e a articulação com a Atenção Primária à Saúde foram fundamentais para seu êxito. No entanto, desde 2016, observa-se uma queda progressiva nas coberturas vacinais, associada à hesitação vacinal, disseminação de fake news, desconfiança nas instituições de saúde e falhas logísticas. Esses fatores foram agravados pela pandemia de COVID-19, comprometendo os avanços obtidos. As estratégias propostas incluem o fortalecimento da comunicação em saúde, uso de tecnologias digitais, busca ativa de não vacinados, capacitação profissional e integração entre saúde e educação. Conclui-se que o PNI permanece essencial para a proteção da infância e que seu fortalecimento exige investimento contínuo, compromisso intersetorial e reafirmação da imunização como um direito social e dever do Estado.
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Saúde Vital
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Roberto Luiz Ferreira Soares
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1ª Edição