Introdução: O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença crônica comum na infância que exige tratamento complexo e contínuo, demandando vigilância constante. A adesão ao tratamento é fundamental para o controle glicêmico e prevenção de complicações, sendo um desafio para pacientes pediátricos e adolescentes e impactando seu bem-estar. A baixa adesão eleva o risco de complicações graves, prejudicando a qualidade de vida e onerando a saúde. Diante deste cenário, este estudo investiga o impacto da adesão no controle glicêmico e qualidade de vida de crianças e adolescentes com DM1, buscando responder à seguinte questão norteadora: De que maneira a adesão ao tratamento influencia o controle glicêmico e a qualidade de vida em jovens com DM1? Metodologia: Usadas as bases de dados U.S. National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Descritores "Diabetes Mellitus Tipo 1" OR “Diabetes Mellitus, Type 1” OR “Diabetes do Tipo 1” OR “ Diabetes, Type 1” AND "Criança" OR “Crianças” OR “Child” OR “Children” OR “Adolescente” OR “Adolescentes” OR “Adolescence” OR “Adolescents” AND "Adesão ao Tratamento" OR "Aderência ao Tratamento" OR “Treatment Adherence” OR “Treatment Compliance” AND "Controle Glicêmico" OR “Glycemic Control” OR “Controle da Glicemia” AND "Qualidade de Vida" OR “Quality of Life”. Artigos originais sobre o tema, em português ou inglês e publicados nos últimos 5 anos, foram selecionados. A exclusão abrangeu estudos fora do escopo, casos, relatos, revisões, repetições e aqueles com adultos ou outros tipos de diabetes. De 14 identificados, 10 artigos foram incluídos na revisão integrativa. Resultados e discussão: O manejo do DM1 em pacientes transcende a administração de insulina, conforme evidenciado pela correlação entre maior autoeficácia, vivência em núcleo familiar e ter ambos os pais envolvidos no tratamento com a otimização do controle glicêmico, adesão terapêutica e da qualidade de vida, fatores estes cruciais para o engajamento no autocuidado e para o melhor prognóstico da doença, principalmente nessa faixa etária. Tais achados sublinham a necessidade de abordagens terapêuticas que integrem aspectos comportamentais e emocionais, indo além da farmacoterapia isolada. A cultura e a tecnologia, como a sensibilidade ao contexto e o uso de monitorização glicêmica avançada, modulam a eficácia do tratamento, exigindo individualização para maximizar a adesão e os resultados clínicos. Considerações finais: Em suma, a otimização do manejo envolve abordagens multifacetadas que consideram fatores comportamentais, psicossociais, familiares, culturais e tecnológicos são essenciais para otimizar a adesão ao tratamento, o controle glicêmico, a qualidade de vida e o manejo de crianças e adolescentes com DM1.
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