PERDA PRECOCE DA GRAVIDEZ: TRANSTORNOS PSICOLÓGICOS E OUTRAS MARCAS DEIXADAS PELO ABORTO ESPONTÂNEO NA SAÚDE MENTAL DA MULHER.

  • Autor
  • Júlia Arantes Alvarenga
  • Co-autores
  • Carolina Ander de Oliveira Elias , Isabella Ducarmo Leite , Thayssa Baima Silva Moraes , Talita Braga
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: O aborto espontâneo, conforme definido pela Organização Mundial de Saúde
    (OMS), consiste na expulsão precoce de um embrião ou feto antes de 22 semanas gestacionais,
    sem intervenção médica ou cirúrgica. Pode ocorrer devido a vários fatores, como problemas
    genéticos, doenças autoimunes, infecções, dentre outros. Na grande maioria dos casos, o evento
    descrito é traumático e inesperado, considerado gatilho inicial para doenças psicológicas
    desastrosas como: ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).
    OBJETIVO: Avaliar a relação da perda precoce da gravidez com a recorrência de possíveis
    transtornos psicológicos subsequentes, como: ansiedade, depressão e TEPT.
    METODOLOGIA: Trata-se de uma Revisão Integrativa de literatura, cuja pesquisa utilizou
    os Descritores em Ciência e Saúde (DeCS): “Spontaneous Abortion”, “Depression” e “Mental
    Health”. Foram incluídos artigos em língua inglesa, publicados na plataforma PubMed nos
    últimos 5 anos e que estavam disponíveis na íntegra gratuitamente. Artigos destoantes dos
    descritores citados não estão presentes neste trabalho. Como resultado, foram analisados 5
    artigos neste trabalho. RESULTADOS: A literatura demonstra que mulheres que sofrem
    aborto espontâneo enfrentam intensos sentimentos de solidão, culpa, tristeza e preocupações
    com uma próxima gravidez. Isso resulta em uma significativa deterioração na qualidade de vida,
    aumentando o risco de transtornos psicológicos graves. Os Estudos usaram escalas confiáveis
    para medir a prevalência desses transtornos, como a Escala de Depressão Postnatal de
    Edimburgo (EPDS), a State-Trait Anxiety Inventory (STAI-X) e a Escala de Diagnóstico PósTraumático
    (PDS). A partir da análise individual de cada artigo, resultados comprovam altas
    taxas de depressão, ansiedade e pensamentos suicidas entre mulheres que sofreram aborto, em
    um deles a depressão foi detectada em 73% das pacientes investigadas. Também foi discutida
    a insatisfação com o próprio corpo como um forte preditor de depressão e estresse póstraumático,
    juntamente com a qualidade do relacionamento conjugal e dos cuidados recebidos
    pelas equipes de saúde. CONCLUSÃO: Conclui-se que a perda precoce da gravidez resulta
    em danos psicológicos graves, como ansiedade, depressão e TEPT, com preditores agravantes.
    Destaca-se a importância de cuidados médicos e intervenção psicológica adequada, assim como
    a necessidade de mais pesquisas para prevenir tal cenário nas novas gerações. 

  • Palavras-chave
  • Aborto espontâneo; Ansiedade; Depressão; Saúde Mental; Transtorno de Estresse Pós-Traumático.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
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