INTRODUÇÃO: O climatério é o período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva na mulher. Geralmente, ocorre entre os 40 e 65 anos, marcado pela menopausa. Por apresentar mudanças que impactam na qualidade de vida feminina, trata-se de um tema de interesse médico e tecnológico. É no climatério que a mulher apresenta ampla sintomatologia (fogachos, aumento de risco para doença cardiovascular, ressecamento vaginal, insônia, ansiedade, depressão, desconforto nas relações sexuais, etc.) Quando não há intervenção, a qualidade de vida da mulher cai significativamente, o que evidencia a importância do apoio multidisciplinar e do uso das tecnologias para reduzir danos. OBJETIVO: Avaliar o impacto da tecnologia na melhora da qualidade de vida de mulheres no climatério. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada através da busca nas bases de dados SciELO, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico, a partir dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH) “Climatério”, “Tecnologia em Saúde” e “Qualidade de Vida”. O operador booleano utilizado foi “AND”. A busca foi realizada em maio de 2024. Os critérios de inclusão foram: artigos originais na íntegra, entre os anos 2011-2024, disponíveis em português e inglês. Excluídos textos incoerentes com o tema, que não respondessem ao objetivo da pesquisa, bem como editoriais, artigos de revisão e relatos de caso. RESULTADOS: Foram selecionados 6 artigos, que evidenciaram o quanto o climatério pode impactar negativamente na qualidade de vida das mulheres. Existem terapias medicamentosas e alternativas, que têm se mostrado bastante eficazes. O Ministério da Saúde recomenda usar a menor dose eficaz de terapia de reposição hormonal para aliviar os sintomas, suspendendo-a quando atingir os benefícios. Novas substâncias com efeitos máximos e riscos mínimos estão sendo pesquisadas para inclusão no tratamento, com análise dos riscos de câncer, tromboembolismo e eventos cardíacos.CONCLUSÃO: O climatério impacta fortemente na vida feminina. Necessita-se de mais estudos que busquem terapias com mínimos efeitos colaterais e que diminuam o impacto da queda dos hormônios sexuais. Além da terapia de reposição hormonal, exercícios físicos e alimentação equilibrada ajudam significativamente nos sintomas e na prevenção de doenças típicas do climatério.
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Natállia Gabriela Silva Gomes
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