INTRODUÇÃO: O horizonte clínico de cânceres tem mudado nos últimos anos, exigindo o surgimento de procedimentos inovadores para o tratamento dessas patologias agressivas. Nessa senda, a terapia celular adotiva CAR-T tem se mostrado promissora para o tratamento de enfermidades hematológicas. Sob esse viés, o método utiliza linfócitos T retirados do próprio paciente, os quais são isolados e modificados para expressar os CAR’s, proteínas artificiais que reconhece o antígeno tumoral e o domínio de ativação de células T. Nesse sentido, esse modelo surge como uma alternativa para o tratamento de patologias, principalmente leucemias, porém esse sistema de atuação ainda possui empecilhos para a sua plena efetivação. Dessa forma, destaca- se a necessidade da discussão sobre a relevância da terapia celular adotiva Car-T para o tratamento oncológico. OBJETIVO: Identificar a efetividade do uso da terapia celular adotiva CAR-T para o tratamento oncológico. METODOLOGIA: Trata- se de uma revisão integrativa de estudos coletados nas plataformas: PubMed, SciElo e BVS; utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Quimioterapia”, “Imunoterapia Adotiva”, “Leucemia” e “Oncologia Médica”. Foram incluídos estudos no idioma inglês e português, disponíveis na íntegra, realizados entre 2021 e 2023. Literaturas destoantes da temática abordada e com repetição entre as plataformas foram excluídos. RESULTADOS: Estudos clínicos apresentam resultados promissores da imunoterapia em relação às quimioterapias convencionais, de modo a trazer esperança para pacientes enfermos. Entretanto, os efeitos adversos mais comum são a síndrome de lise tumoral (SLT) e a liberação excessiva de citocinas (CRS), corroborando o aparecimento de sintomas, como febre, taquicardia e pirexia. Dessa forma, é necessário que medicamentos inovadores sejam mais amplamente utilizados para que se possa reconhecer e tratar as variáveis toxicológicas associadas ao método, de modo que essa abordagem possa ter pontos ajustados no que tange à segurança e à eficácia. CONCLUSÃO: Em síntese, as células CAR-T oferecem características singulares que podem aumentar a eficácia no tratamento de malignidades hematológicas em relação às terapias convencionais. Contudo, faz- se necessário que esse método se torne mais difundido, de modo que haja a realização de estudos multicêntricos com o fito de melhorar a sua atuação e mitigar seus efeitos colaterais.
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Natállia Gabriela Silva Gomes
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