INTRODUÇÃO: A adolescência, é um processo de desenvolvimento muito importante, marcado por diversas mudanças, principalmente no que tange a sexualidade.Sob esse viés, nota se que, no Brasil, a gravidez na adolescência tornou-se um problema de saúde pública, que tem suas raízes distribuídas sob diversos aspectos, tais quais, fatores sociais, econômicos, culturais e educacionais. Na Amazônia ocidental brasileira, local alvo de um dos estudos, notou-se que entre 2007 e 2008, 70% das gestações eram de menores de 20 anos. Outro estudo apontou, que há 18,6% de reincidência de gestação na adolescência, reincidência essa, associada aos fatores socioeconômicos. Portanto, tais dado explicitam a importância da abordagem do presente assunto.OBJETIVO: Investigar as características socioeconômicas, educacionais e culturais das parturientes adolescentes e suas complicações no que tange a maternidade, em prol da ampliação de conhecimentos acerca do assunto, para melhores políticas de. intervenção. METODOLOGIA:Trata-se de uma revisão integrativa de leitura, realizada através das buscas na base de dados SciElo, por meio dos Descritores em Ciências da Saúde (DECS): “teenage” “pregnancy”. O operador booleano utilizado foi “AND”. A busca foi realizada em Maio de 2024. Os critérios de inclusão foram: Artigos originais na íntegra entre os anos de 2019-2024 disponíveis em português e inglês, de forma gratuita. Excluídos textos que fossem incoerentes com o tema abordado, além de revisões de literatura e cartas.RESULTADOS: Os artigos selecionados, apontaram que a porcentagem de mães adolescentes foi de 26%. Os fatores relacionados a gravidez na adolescência foram ser primigesta, possuir 9 anos ou menos de estudo, e ter menos de seis pré-natais. Complicações pré natais como, prematuridade, e microcefalia foram mais prevalentes nas gestantes adolescentes. Além disso, estudos apontam que a gravidez na adolescência e sua reincidência são mais prevalentes em menor nível socioeconômico.CONCLUSÃO: Em suma, conclui-se que a gravidez na adolescência, afeta o Brasil de forma significante, tornando crianças, que ainda brincam de ser mãe em contos de fada, em mães de verdade. Assim, percebe-se a necessidade da intervenção com educação sexual nas escolas e promoção do uso de contraceptivos, visando melhora deste problema de saúde pública que atinge milhares de meninas pelo Brasil e pelo mundo.
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Natállia Gabriela Silva Gomes
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