O Papiloma Vírus Humano (HPV) como fator de risco para desenvolvimento de câncer de cabeça e pescoço (CCP)

O Papiloma Vírus Humano (HPV) como fator de risco para desenvolvimento de câncer de cabeça e pescoço (CCP)

• Autor
• Guilherme Mohn Dirceu
• Co-autores
• Vitor Guedes de Paixão e Mello , Arthur Damaceno Camargo Costa , João Vitor Mendes da Silveira , Caio Rassi Junqueira , Lessandra Silva Bazi
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: O câncer de cabeça e pescoço é um dos mais prevalentes entre as neoplasias que atingem a população brasileira, e os números de novos infectados vem crescendo nos últimos anos. Ademais, a relação entre esse tumor e o HPV vêm se destacando cada vez mais no cenário atual. Por esse motivo, ressalta-se a importância de debate sobre esse tema. OBJETIVO: Avaliar a correlação entre o Papiloma Vírus Humano (HPV) com o desenvolvimento de câncer de cabeça e pescoço METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de estudos coletados nas plataformas:  PubMed, Scielo e LILACS; utilizando os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): “papilomavírus humano”, “câncer de cabeça e pescoço” e “Vírus HPV em câncer de cabeça e pescoço”. Foram incluídos estudos no idioma português e inglês, realizados entre 2016 e 2023. RESULTADOS: Segundo estudos, os casos de CCP vem aumentando nos últimos anos, sendo o oitavo câncer mais comum do Brasil, mais prevalente na população masculina e jovem, tendo como principais causas tabagismo e etilismo. Contudo, recentemente passamos por um fenômeno de intensificação das campanhas contra fumo e álcool e uma crescente nos números de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), principalmente entre os jovens, o que fez com que o papel do HPV como fator de risco crescesse em importância. O HPV apresenta 200 subtipos virais, dentre eles o HPV 16 é o subtipo mais encontrado nas neoplasias de cabeça e pescoço. Durante a infecção do vírus tem-se o desequilíbrio das proteínas p53 e Rb (supressores de tumor) pelas oncoproteínas E6 e E7. Sua identificação precoce é prejudicada pela falta de uma lesão inicial, o que torna um bom exame físico da boca necessário para evitar o crescimento tumoral e melhorar o prognóstico CONCLUSÃO: Conclui-se então que os casos de CCP, apesar de por muito tempo ter sido associado apenas ao tabagismo e etilismo, estão cada vez mais relacionadas com HPV, por conta do aumento das ISTs. Mostrando-se complexa e de difícil diagnóstico precoce, exigindo um bom exame físico em consultas iniciais.

   

• Palavras-chave
• Câncer de cabeça e pescoço; HPV; Neoplasia de orofaringe
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Categoria Livre (sugestões no Edital)

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