IMUNOTERAPIA A BASE DE INIBIDORES DO PONTO DE VERIFICAÇÃO IMUNOLÓGICO: O FUTURO DO TRATAMENTO DO CÂNCER COLORRETAL

  • Autor
  • João Vitor Mendes da Silveira
  • Co-autores
  • Guilherme Mohn Dirceu , Vitor Guedes da Paixão Mello , Caio Rassi Junqueira , Manuela Vilela Clemente , Lessandra Silva Bazi
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: O câncer colorretal é o terceiro câncer mais comum no mundo, com taxas crescentes de incidência e mortalidade, e seus tratamentos padrão sempre foram cirurgia, quimioterapia e radioterapia, porém, esses métodos normalmente acompanham efeitos colaterais e recidivas ao paciente submetido. A imunoterapia é uma alternativa no tratamento do câncer, uma vez que vem exibindo uma boa eficácia terapêutica e com menos efeitos indesejáveis que outras terapias. OBJETIVO:  Relatar a efetividade da imunoterapia a base de inibidores do ponto de verificação imunológico no tratamento do câncer colorretal.  METODOLOGIA: Trata se de uma revisão de literatura, buscando artigos publicados nos últimos 7 anos nas bases de dados PubMed, SciELO e Google Acadêmico; utilizando os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): ``colorectal câncer´´ e ``immunotherapy´´. Foram incluídos estudos no idioma inglês e português. Literaturas destoantes da temática abordada e com repetição entre as plataformas foram excluídos.  RESULTADOS: A imunoterapia de ICIs age nos inibidores do ponto de verificação imunológico (ICIs), para ajudar a desencadear respostas imunes suprimidas. Surgiram como uma terapia eficaz para pacientes com câncer de colorretal com deficiência de reparo de incompatibilidade (dMMR) ou alta instabilidade de microssatélites (MSI-H). Os ICIs, previnem a disfunção das células T e a apoptose, algo que as células cancerígenas utilizam para evadir a imunidade, ao contrário, eles aumentam a ativação das células T, potencializando a morte citotóxica das células tumorais. Ademais, estudos recentes, mostram que tal tratamento garantiu uma sobrevida global em 73% dos pacientes, no qual 55% apresentaram uma resposta objetiva e redução da carga tumoral. Assim, é possível ressaltar a melhor eficácia desse tratamento em relação a quimioterapia e radioterapia, que apresenta uma taxa de recidiva de 54% nos pacientes submetidos, além dos efeitos colaterais, como náuseas e vômitos. Enquanto no uso do ICIs, os efeitos colaterais são mais brandos e raros de aparecer, os mais frequentes são erupção maculopapular, que aparece em cerca de 25% dos casos.  CONCLUSÃO: A imunoterapia é efetiva no tratamento do câncer colorretal e não apresenta efeitos colaterais severos, como em outras terapias. Por isso, tal tratamento vem sendo mais utilizados em pacientes com câncer de colorretal.

     

  • Palavras-chave
  • Neoplasias colorretais; Imunoterapia; Linfócitos T.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
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