Tratamento para a cardiopatia carcinoide.

  • Autor
  • Maria Eduarda Silva Bastos
  • Co-autores
  • Arthur Damaceno Camargo Costa , Leonardo Sardinha de Paula , Manuela Vilela Clemente , Lessandra Silva Bazi
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A cardiopatia carcinoide é uma doença que acomete principalmente a válvula cardíaca direita, sendo originada da exacerbada produção de substâncias pelos tumores neuroendócrinos, como a serotonina (5-HT). Detém como principais formas de tratamento: a intervenção cirúrgica, e o uso de somatostina. OBJETIVO: Caracterizar os possíveis tratamentos em relação a cardiopatia carcinoide, visando o melhor prognóstico possível para o paciente. METODOLOGIA: O presente trabalho refere-se a uma revisão integrativa realizada a partir de estudos obtidos nos sites: PubMed e Scielo; utilizando os Descritores em Ciência da Saúde (DECS):“Cardiopatia Carcinoide”, e “Neoplasias”. A análise abrange estudos no idioma português e inglês, disponíveis na íntegra, efetuados entre 2021 e 2023. RESULTADOS: A princípio, o plano de tratamento deve ser um conjunto de ações multidisciplinares, considerando os sintomas, estágio do tumor e estado clínico. Atualmente, a cirurgia de válvula cardíaca é utilizada tanto para pacientes assintomáticos como para os com sintomas graves, visto que a insuficiência cardíaca progride com tempo junto com taxa de mortalidade. Infelizmente, não há dados suficientes para definir o momento adequado do procedimento, e urge a discussão a respeito do tipo de válvula que substituirá a lesada: (1) Próteses mecânicas: Não possui risco de deterioração pelo hormônio carcinoide, porém tem grande risco de sangramentos, e (2) Bioprótese: Tem degeneração insignificante, não necessita de anticoagulante para possíveis quadros de hepatopatia e a duração de vida dos pacientes é inferior a degradação da prótese, sendo o mais recomendada para idosos. Entretanto, o risco da operação é alto e com grande mortalidade, contudo a sobrevida tardia possui pouco ou nenhum sintoma. Outrossim, estudos apontam a eficácia e segurança dos inibidores de serotonina, a exemplo a somastodina, octreoide e lanreotida. CONCLUSÃO: Infere-se, portanto que a cardiopatia carcinoide deve ser tratada de maneira multifatorial. A cirúrgica possui risco considerável e quanto ao tipo de válvula, não há um consenso, logo prevalece a escolha individual. Os inibidores de serotonina e análogos, são altamente recomendados. Por fim, sugere-se o aprofundamento de estudos sobre a cirurgia e seu momento adequado.  

  • Palavras-chave
  • cardiopatia carcinoide, neoplasias e tratamento.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
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