Manifestações neurológicas associadas ao COVID-19

  • Autor
  • Karolina Vitória Lóze Villela
  • Co-autores
  • Laura Marques Santos , Isabelly Cristina Haubert Moreira , Rodrigo Lucas Rocha dos Santos , Gustavo Henrique Santos Mouro , Waleska Meireles Carneiro
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: O SARS- CoV-2, teve seu primeiro caso em 2019 em Wuhan, China, tomando grandes proporções pelo mundo e promovendo milhares de mortes. Houve diferentes manifestações clínicas entre as pessoas que adquiriram a doença, como febre, sensação de gripe, tosse, mialgia, fadiga, dor de cabeça, diarreia e até casos assintomáticos. Apesar de apresentar, mais predominantemente, disfunções no sistema respiratório e cardiovascular, vários pacientes mostraram alterações neurológicas como anosmia, tontura, hipogeusia, neuralgia, encefalopatia, doenças cerebrovasculares agudas e   lesão muscular esquelética. Ainda não é completamente explicada a fisiopatologia relacionada ao sistema nervoso e o potencial neurotrópico da COVID 19, sendo assim, elucidar os acometimentos neurológicos auxilia no atendimento e tratamento de pacientes com SARS-CoV-2. OBJETIVO: Entender as manifestações e complicações neurológicas relacionadas à infecção pelo SARS-CoV-2. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa, fundada em literatura coletada nas plataformas Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Google Acadêmico e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Foram selecionados 5 artigos publicados nos últimos 5 anos (2020-2024) e excluídos artigos que não se enquadravam no tema. Os descritores usados foram “SARS-CoV-2”, “COVID 19”, “neurológico” e “complicação”. RESULTADOS: Os principais sintomas neurológicos centrais relatados são cefaleia, tontura e alteração do nível de consciência, e, de forma menos comum, doença cerebrovascular e encefalopatia. As complicações relacionadas ao sistema nervoso periférico estão ligadas a topografia da lesão, tendo manifestações de modo amplo, como miopatias, síndrome de Guillain-Barré, distúrbios de olfato e paladar e disfunções quimiossensoriais com potencial de proporcionar invasão do sistema nervoso central. Alguns efeitos do SARS-CoV-2 se manifestaram apenas anos depois, levando à degeneração tardia cerebral e essas complicações neurocognitivas e neuropsiquiátricas promovem um maior risco de desenvolvimento de esclerose múltipla e doença de Parkinson. Constatou-se que na maioria dos pacientes houve acometimento neurológico leve como hipogeusia, hiposmia e cefaleia, com recuperação completa após o quadro, uma pequena parcela desenvolveu sintomas graves. CONCLUSÃO: A COVID-19 acomete principalmente o sistema respiratório, entretanto, os sintomas neurológicos se tornaram cada vez mais prevalentes, acredita-se que há um envolvimento da ECA-2 ou então atuação viral direta no tecido nervoso. Os sintomas prevalentes foram de cunho leve, e casos graves acometendo principalmente idosos.

     

  • Palavras-chave
  • complicações, COVID-19, neurológico, SARS-CoV-2.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
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