INTRODUÇÃO: A psicoterapia cognitiva-comportamental foi criada na década de 60, pelo psiquiatra Aaron Beck, com objetivo de modificar a visão que seus pacientes com depressão, tinham de si mesmos e do mundo a sua volta. Essa terapia, na atualidade, é voltada para solucionar problemas psíquicos por meio da modificação de pensamentos e comportamentos, baseando no modelo cognitivo no qual emoções e comportamentos são influenciados pela interpretação pessoal das relações socias e acontecimentos ambientais. Desse modo, pensamentos pré-estabelecidos fazem o indivíduo distanciar do real contexto que está inserido e começa gerar respostas fisiológicas, como depressão e ansiedade. A priori ao identificar a interpretação errônea, a terapia se apresenta no intuito de corrigir o comportamento reflexivo automático, através de pensamentos adaptativos, assim, o paciente passará a apresentar respostas diferentes, podendo então corrigir suas patologias psíquicas. OBJETIVO: Analisar a eficácia da terapia cognitiva-corporal (TCC) em transtornos de ansiedade, depressão e alimentares. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, elaborada com seis artigos em língua inglesa, publicados no Pubmed, nos últimos cinco anos, utilizando os descritores: “Psicoterapia cognitivo-comportamental”;” Tratamento de transtornos mentais”; “Psicoterapia’’. RESULTADOS: A literatura mostrou de forma clara a redução de Transtornos de Ansiedade Generalizada (TAG) pensamentos automáticos disfuncionais e quadros depressivos. Além de terapias cognitivas-comportamentais baseada na exposição a realidade virtual, também auxiliou no tratamento de transtorno de ansiedade, essa forma terápica também é uma porta de entrada, para ser aderido à terapia regular. Outra perspectiva foram os resultados positivos da psicoterapia para transtornos de personalidade borderline. CONCLUSÃO: Diante do exposto, foi comprovado que mesmo patologias psicológicas complexas, como ansiedade, tem uma melhora significativa ou, até mesmo, a cura dependendo das características do paciente através de psicoterapias cognitivo-comportamental.
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